segunda-feira, 11 de novembro de 2013

2013 - O ano da faxina

No início deste ano, uma amiga comentou comigo que esse seria o ano da faxina. Ela tinha lido em algum artigo de previsões astrológicas. A princípio, achei uma coisa meio boba, mas conforme tenho vivenciado esse difícil ano, percebo que, pelo menos dessa vez, a astrologia estava correta. Sim, porque o ano está sendo muito difícil, mas muito difícil mesmo. No entanto, a faxina vem sendo realizada. Entenda-se por faxina retirar da sua vida tudo aquilo que não valha a pena, inclusive as pessoas que não valem a pena. Uma verdadeira faxina mesmo! Ou uma grande triagem que permite que se mantenha na sua vida somente o que vale a pena. Como você preferir.

A minha filosofia, desde sempre, é a de não gastar nem tempo e nem energia com o que não vale a pena, inclusive pessoas. Creio que já falei disso por aqui. Você tem direito de querer na sua vida somente o que lhe faz bem, o que soma, o que agrega, inclusive pessoas. Você tem todo o direito de retirar da sua vida pessoas que não somam e que não agregam. Quando a pessoa em questão é alguém de quem você gosta (ou melhor, gostava), esse processo pode ser um pouco sofrido, mas, acredite, é necessário e você se sentirá muito melhor sem essa energia ruim (ou estagnada) pairando no ar.

As pessoas nem sempre tem as mesmas trajetórias, nem sempre tem as mesmas lições a serem aprendidas, nem sempre tem as mesmas vivências e experiências a serem compartilhadas e nem sempre compartilham dos mesmos valores que você. A vida é assim. E pronto. Sem drama. O melhor que há na vida é poder simplificar. E é justamente por isso que simplesmente retiro da minha vida tudo o que não vale a pena. E somente eu posso avaliar o que (ou quem) vale ou não a pena para mim. Simples assim.

Eu só quero na minha vida coisas e pessoas que somem, que agreguem, que sejam merecedoras de estar e fazer parte da minha vida. Dos demais, quero distância. Sou assim e sempre serei. Não tem lágrimas e nem coração mole comigo. Não se trata de ser radical ou inflexível, sou apenas realista e objetiva. E nem os laços de sangue são imunes, pois não basta ter o mesmo sangue. Para ser minha família, é preciso ter caráter. E moral. É isso, ou adeus. Parta, vá para longe, me deixe em paz.

Muitas pessoas tem dificuldade de lidar com essa minha filosofia de vida. Sinto muito por elas. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que se é, já dizia Caetano.

Em um ano difícil como 2013, fica muito fácil colocar em prática minha filosofia de vida, pois são nos momentos de dificuldade que conhecemos realmente as pessoas. As pessoas se revelam diante das dificuldades. Eu diria que as dificuldades mostram, revelam e/ou despertam o pior ou o melhor das pessoas. Depende de cada um. Sim, porque eu acredito que somos totalmente responsáveis por nossas escolhas e nossas ações. E, assim, devemos ser capazes de arcar com o custo de nossas escolhas e de nossas ações, seja qual for.

Em suma, a vida é feita de escolhas, você é responsável por suas escolhas, simplifique, seja objetivo, viva leve sem carregar o peso desnecessário de tudo aquilo que não vale a pena e seja feliz! 2014 será um ano melhor! Com certeza!