sábado, 26 de novembro de 2011

Na Vitrola: Tedeschi Trucks Band

O que anda tocando na minha vitrola é o trabalho de Tedeschi Trucks Band, formada em 2010 e comandada por Susan Tedeschi e Derek Trucks, casal talentoso de Jacksonville, Florida, USA.

Tedeschi e Trucks resolveram deixar de lado suas carreiras solo e também compartilhar trabalho, além da vida, pois são casados. E, assim, nasceu a banda. O primeiro trabalho Revelator (2011) é uma delícia de se ouvir, repleto de melodias agradáveis. A voz de Susan é fantástica! Para que se tenha uma idéia do que estou falando, o trabalhou levou quatro (de cinco) estrelas na indicação da Rolling Stone (revista americana especializada em música). Apesar de eu ser meio avessa às críticas (pois acho que não importa o que os críticos digam e sim o que a arte ou o trabalho desperta em cada um de nós), certamente, trata-se de um bom indicador.

Com vocês, então, uma das minhas prediletas de Revelator: Come see about me!

Para saber mais, visite o site oficial da banda.

domingo, 20 de novembro de 2011

Atualizando o último post: O que anda ocupando minha cabeceira…

Vocês lembram do último post, né? Faz quase um mês… Mas é esse aqui. Então, recentemente estive com o maridão na fronteira Jaguarão-Rio Branco para um abastecimento básico (cosméticos, perfumaria e bebidas) nos famosos free shop (leia aqui). Aproveitei para matar minha curiosidade acerca da minha memória. No post anterior, comentei que, pelo que me lembrava, a fragrância de Chanel N. 5 não me agradava, lembram? Pois eu estava certíssima! Não me agrada mesmo. Ponto para a minha memória que continua positiva e operante!

A outra atualização referente ao último post é que, mesmo sem ter terminado ainda o livro de Tilar J. Mazzeo sobre o fascínio de Chanel N. 5, comecei a ler o livro de Servan-Schreiber: Podemos dizer adeus mais de uma vez. O livro é realmente maravilhoso! Aquele tipo de leitura da qual não se consegue desgrudar. E é um livro onde o autor desnuda sua alma, expõe seus anseios e receios e nos dá grandes lições de otimismo e confiança sempre com muita honestidade. Um livro que faz refletir sobre a vida e sobre nossos valores. Será que estamos mesmo vivendo a vida e valorizando o que nos é caro e importante? Ou a prática está muito longe da teoria? Sempre é tempo de acordar e fazer valer a pena, um pouco a cada dia quando não se pode fugir da infindável série de compromissos e responsabilidades da vida moderna. O importante é persistir e ser feliz!

Lidar com a morte jamais será fácil, mas é inevitável. Servan-Schreiber encara o fato com honestidade e através de sua escrita tão humana nos lembra o quanto todos nós somos iguais, frágeis e vulneráveis. Suas palavras nos aproximam da condição humana com delicadeza e verdade.

David Servan-Schreiber, com certeza foste um grande homem e tens a minha total admiração. Foste corajoso como somente os grandes podem ser. Apesar de toda a tua dor e sofrimento, conseguiste transformar as adversidades em formas de auxílio ao próximo, através de teus livros, palestras e exemplos. Teus filhos, a quem lamentas não poder acompanhar na grande descoberta da vida, certamente levam com orgulho e amor o teu exemplo e a tua fibra. O mundo lamenta a tua partida, mas foste um vencedor. Ganhaste a luta por 19 anos, mas há uma batalha que nenhum de nós poderá vencer e a passaste com muita dignidade. A mim, David, que tenho imensa dificuldade em dizer esse adeus definitivo, com tuas palavras cruas, honestas e desnudas, ajudas a me aproximar da compreensão diante do inevitável. E, novamente, então, te agradeço. Descanse em paz.

domingo, 23 de outubro de 2011

O que anda ocupando a minha cabeceira…

Depois de ter lido, há uns dois anos, “A Viúva Clicquot”, de Tilar Mazzeo, e adorado o estilo de narrativa da autora, estou devorando “O Segredo do Chanel N. 5”. Muito boa leitura, especialmente para quem, como eu, ama o número 5. Tenho essa paixão pelo número 5 desde pequena e, diga-se de passagem, essa afeição não tem nenhuma ligação com o perfume de Chanel. E também nunca teve nenhuma explicação racional. Porém, eis que lendo o livro, descobri uma série de significados atribuidos a esse número e começo a entender minha paixão, pois são coisas que realmente valorizo muito.

The Secret of Chanel No.5, book by Tilar Mazzeo

Tilar Mazzeo nos revela a história do perfume mais famoso do mundo e, conseqüentemente, de sua criadora. Para escrever seus livros, Mazzeo sempre realiza um vasto trabalho de pesquisa, o que torna a leitura ainda mais interessante. Apesar de nunca ter usado o perfume (e, sinceramente, pelo que me lembro de uma única ocasião em que experimentei cheirá-lo, não ter gostado muito da fragrância), a história é fascinante (e confesso que estou curioso para cheirá-lo novamente e conferir se a minha remota memória irá se confirmar). Mesmo que o Chanel n. 5 jamais ocupe a minha “penteadeira” (eu nem tenho uma penteadeira, mas vocês entenderam, não é mesmo?), é inegável o sucesso do perfume e o fascínio que ele provoca no imaginário das pessoas. Afinal, Marylin Monroe dormia vestida apenas com algumas gotas de Chanel n. 5!

O maridão assina Veja e, há algumas semanas, foi publicada uma reportagem que recomendava o livro “Podemos dizer adeus mais de uma vez”, do médico americano David Servan-Schreiber que descobriu um tumor agressivo no cérebro em 1992 e, desde então, lutava contra o câncer. Quando descobriu a doença, o prognóstico era de que possivelmente não viveria mais de seis meses. No entanto, Servan-Schreiber venceu muitas lutas contra a doença e se dedicou ao trabalho árduo de pesquisa pela cura do câncer, criando um programa anti-câncer que o ajudou a fortalecer o organismo e lhe deu uma longa sobrevida, vindo a falecer somente em julho deste ano.

PODEMOS_DIZER_ADEUS_MAIS_DE_UMA_VEZ

“Podemos dizer adeus mais de uma vez” é uma espécie de despedida, uma reflexão sobre sua vida. Para mim, que recentemente vivenciei a primeira perda familiar e que nunca simpatizei com a idéia de que um dia todos vamos partir (apesar de me considerar kardecista… que contra-senso, não?), a reportagem marcou. E hoje, apesar de não ter terminado ainda a leitura do livro de Mazzeo, não resisti e comprei o livro de Servan-Schreiber que ficará na minha cabeceira à espera de sua vez.

Aliás, eu dentro de uma livraria, sou um perigo… Ainda mais que, atualmente, elas também vendem CDs, DVDs, revistas, itens de papelaria… Uma perdição! E não adianta: eu tenho vários livros esperando incansavelmente chegar a sua vez. Será que conseguirei ler todos? A vida é tão curta e o tempo passa tão depressa… Por isso mesmo, deveríamos viver constantemente em férias! Assim, eu poderia ler todos os livros, ver todos os filmes, ouvir todas as músicas e estar bastante tempo junto de todas as pessoas que eu amo! Ah, Mega Sena, vem para mim, vem!

domingo, 16 de outubro de 2011

Jardim…

Sozinha e perdida num vasto jardim. A beleza das flores distraia-lhe o olhar, um aroma delicioso capaz de acalmar a alma, cores e cores e cores. Porém ela não esquecera que precisava seguir. Reservou alguns instantes para pensar. Os girassóis pareciam lhe sorrir. No entanto, decidiu seguir a trilha das azaléias, sempre lhe agradara mais os tons violáceos. Lembrou dos pequenos vasos floridos na varanda de casa. Tivera uma infância feliz. Como pudera se perder? Sentiu os sapatos apertarem os pés e, de novo, um aroma adocicado lhe invadiu os pulmões. Percebeu, então, que já estava na trilha das rosas. Começou a recordar que já andara por ali. Não se tratava mais de um caminho sem fim, como antes julgara, e não deveria tardar a encontrar seu lugar.

Dannes – 02 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Casamento Sensacional no Sempre Noiva!

Creio que muito pouco eu falei por aqui do meu casamento. Até porque temos o blog do casal e o blog do casamento e era nesses dois canais que rolavam os assuntos do casório. Para quem não conhece, são eles: O Casal Sensacional e Casamento Sensacional.

No entanto, esse foi um projeto delicioso e fizemos duas festas de casamento. Sim! O Happy Wedding Hour, minha invenção, e o Casamento Sensacional. Ambos foram projetos que envolveram muito amor e tomaram muito tempo, mas foram absolutamente deliciosos! Para mais detalhes, basta devorar os blogs supracitados.

Transcrevo, portanto, postagem feita hoje em ambos os blogs, para que vocês vejam um pouquinho do que foi celebrar nosso amor diante de nossos familiares e amigos íntimos. E lembro que, da organização dessas duas festas sensacionais, bem como de outras tantas festas organizadas vida afora, a parceria com minha querida amiga Cíntia se fortificou e juntas agora encaramos o desafio de tornar nosso hobby e nossa paixão (e diversão!) em trabalho sério através da Orbis Assessoria de Eventos (mais um blog para nutrir – a Tagarela aqui quase nem gosta rsrsrsrsrs). Se você ainda não conhece a proposta inovadora e diferenciada da Orbis, vem nos visitar (aqui)!

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Recentemente, o Casamento Sensacional figurou em dois artigos do Sempre Noiva. A cobertura fotográfica realizada por Liliane Gimenez e André Ricardo ilustrou o tópico Sempre Juntos (veja aqui). E, depois, foi a vez da cobertura cinematográfica da Infinite Filmes, de Cristian Derois, mostrando o nosso teaser (veja aqui).

Agradecemos, novamente, aos excelentes profissionais que escolhemos para estar ao nosso lado nesse momento tão especial de nossas vidas. Liliane, André e Cristian, a nossa escolha foi mais do que acertada e jamais nos cansaremos de agradecer; afinal, como eu já disse um milhão de vezes, vocês eternizaram com maestria nossa felicidade!

Agradecemos, também, à equipe do Sempre Noiva pela oportunidade de compartilhar com outros tantos casais o nosso Casamento Sensacional.

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Post originalmente publicado no blog Casamento Sensacional. E também no blog O Casal Sensacional.

domingo, 9 de outubro de 2011

Não aprendi a dizer adeus…

Não, eu não vou falar sobre música sertaneja. Aliás, eu detesto esse tipo de música. Vou falar sobre perda e despedida que são coisas bem difíceis.

Na sexta-feira, perdi meu avô paterno. Ele já estava com 86 anos e já tinha alguns problemas de saúde decorrentes da idade. Eu não o via há alguns anos. Ele morava em São Leopoldo, cidade próxima a Porto Alegre, mas a correria da vida cotidiana e os mil afazeres e compromissos que todos costumamos ter acabaram me distanciando da parte da família que lá reside, apesar de sempre trazer no coração meus avós paternos, pois tenho belas lembranças deles, especialmente da minha infância, quando convivíamos com maior frequência.

É difícil lidar com uma perda inesperada. É difícil lidar com a culpa quando sabemos que poderíamos ter sido mais presentes. Porém o que vale mais é o sentimento.

A perda faz com que reflitamos e possibilita a mudança. A perda faz com que paremos e demos valor ao que realmente importa nesta vida. Eu ainda posso me fazer mais presente para as pessoas que me são caras e que continuam encarnadas. Para meu querido avô paterno, já não posso mais, mas tenho certeza que ele também guardava boas lembranças minhas. Eu sei que o amava e espero que ele também soubesse disso.

É fato que a vida é mesmo estranha. Há cerca de um mês, eu e meus irmãos planejamos ir a São Leopoldo para visitar nossos avós, mas a visita não se concretizou por diversos motivos. Isso também me dói, mas a vida é mesmo assim.

Além da minha dor, doeu sentir a dor do meu pai e a dor da minha avó. Doeu ver o meu pai que tanto amo chorar e se sentir desolado e desamparado e saber que pouco eu poderia fazer para confortá-lo. Fiz o que pude fazer. Estive ao lado dele e cumpri minha missão com a ajuda dos meus irmãos (missão essa que não cabe comentar aqui, mas que algumas pessoas saberão do que se trata).

Quantas coisas se passam pela nossa cabeça numa hora difícil como essa. Quantas lembranças. Quanta dor. Para mim, sendo a primeira perda de um ente querido, ficou claro que eu não aprendi a dizer adeus. E creio que talvez nunca aprenda…

Meu querido avô paterno agora canta para os anjos no céu. E nós ficamos aqui com muita saudade, desejando que ele tenha muita luz e paz no novo plano em que se encontra. Vô, se por acaso eu ainda chorar como ocorre agora, me desculpe, é porque te amo.

N - Daniela

vô fraga e vó diva

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Na Vitrola: Mônica Salmaso

Entrando no clima do mês das crianças, nada melhor do que essa belíssima e delicada música de Chico Buarque e Edu Lobo na voz da maravilhosa Mônica Salmaso (que, por sinal, fará show nesta quinta-feira em Porto Alegre dentro da programação da Difusão Cultural da UFRGS).

Então, vamos lá! Aumenta o som e sorri com a Ciranda da Bailarina!

domingo, 2 de outubro de 2011

Da janela…

Da ampla janela, ela avistava o mar. Podia sentir o cheiro da areia molhada, ouvir o barulho das ondas. Podia sonhar. Imaginava quantos barcos teriam cruzado aquelas águas, quantos casais teriam trocado juras de amor avistando aquele mesmo horizonte. Enquanto esperava, divertia-se criando essas histórias, decidindo esses destinos. Quantas conchas teriam sido pegas pela menina de cachos dourados que corria pela orla? Passou horas nesse imaginário até que o sol se pôs. E como era bela a lua que começava a iluminar a noite. Sequer sentia o tempo correr. E só percebeu o quanto era tarde quando sentiu aqueles braços fortes tão conhecidos lhe envolverem.

Novo projeto!

Minha alma é inquieta e eu, certamente, não sei ficar muito tempo parada. Na verdade, com sou uma contradição de salto alto, sei sim: há dias (ou períodos) em que percebo a necessidade e me permito ficar sem fazer absolutamente nada, o que também faz um bem danado! Porém é da minha natureza o movimento. Já perdi a conta de todas as coisas que já estudei e experimentei nessa vida: ballet, música, teatro, dança, idiomas (e eu amo estudar idiomas!), só para citar alguns. E, também, vivo sempre envolvida com projetos, seja organizar um encontro de amigos, seja a reforma da casa, seja o que for.

E falando em organizar encontros e festas, eis que esse é o tema do novo projeto! Em parceria com a querida amiga Cíntia, apresento a vocês, com muita felicidade, a Orbis Assessoria de Eventos! Ambas reunimos nossos talentos e criatividades numa proposta diferenciada de assessoria, planejamento e organização de eventos. E agora não conto mais nada, pois quero que vocês visitem o blog para saber mais! Passem lá: Orbis Asssessoria de Eventos.

 

Logo Orbis pequeno

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Indescritível: Out of Context–For Pina

O espetáculo a que assisti hoje faz parte da programação do 18º Porto Alegre Em Cena e é absolutamente indescritível. Porém, vou tentar expressar em palavras um pouco do que senti presenciando tamanha beleza. Preciso dizer que o espetáculo me fez rir e também me levou às lágrimas e, por fim, saí do Teatro do Bourbon Country sem palavras.

Os bailarinos da companhia belga Les Ballets C de la B são muito competentes e talentosos. Técnica, expressão corporal, desenvoltura e presença de palco que merecem ser ovacionados.

Alain Platel, coreógrafo da companhia, presta homenagem à grande Pina Bausch. Eu diria que, em alguns momentos isolados da coreografia, sentimos e reconhecemos Pina, mas a homenagem reside na irreverência. Sim, irreverência é uma ótima palavra para esse espétaculo. E, para mim, a maior contribuição de Pina para a dança contemporânea é exatamente a irreverência. A irreverência pode ser leve e sutil ou visceral e tensa, mas sempre é bela.

Há pouco, li uma crítica que afirma que o espetáculo está descontextualizado da obra de Pina porque, nela, há suavidade e, na obra de Platel, há nervosismo. Eu, sinceramente, apesar de entender esse ponto de vista, não fiz essa leitura. Para mim, o espetáculo é visceral, explora a condição humana, a animaliza, e mesmo a banaliza (ou ridiculariza?).

Há momentos belíssimos na coreografia, momentos que podem ser traduzidos no reconhecimento da espécie humana, na identificação e aproximação entre as pessoas, no exibicionismo, na submissão, na euforia, na alienação, na solidão, no convulsionamento do mundo contemporâneo.

O espetáculo guarda muitas surpresas à platéia, algumas mais explícitas que outras, e também por isso merece elogios. Não caberia revelá-las, pois ainda resta uma apresentação a ser realizada amanhã.

Há muito tempo que um espetáculo de dança não me tocava tão fundo, embora eu tenha assistido a excelentes espetáculos. Há muito tempo, eu não vertia lágrimas na platéia de um espetáculo de dança. Para mim, vai ser difícil que outra atração do festival seja melhor que essa.

Platel conseguiu me convencer em sua homenagem à Pina, trouxe a força avassaladora de suas coreografias, a beleza crua das imagens e muita irreverência. Inovando, questionando, refletindo, em busca. Exatamente como Pina.

Arte em estado puro!

PS: Trilha sonora também merece elogios. Só ouvir Aisha – Khaled já vale a pena!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Beleza Bruta

Eu sempre fui fã de beleza real. Aquela coisa de beleza muito perfeitinha não é comigo. Por isso, Brad Pitts da vida não fazem muito o meu tipo. Gosto de homem com cara de homem, com mão de homem. Homem tem que ter uma coisa máscula, um quê de ogro (mas só uma pitada, viu).

Quando essa beleza por assim dizer bruta encontra inteligência e talento, então… Ultimamente, essa categoria anda muito bem representada pelo ator argentino Ricardo Darín. Eu já havia me encantado com ele no belíssimo O Filho da Noiva (El hijo de la novia), de 2001, mas ele me conquistou de vez em O Segredo dos seus Olhos (El secreto de sus ojos), de 2009. A partir daí, virei fã incondicional. Ele rouba a cena em todos os filmes em que atua, como em Abutres (Carancho), de 2010, e, é claro, no recente Um Conto Chinês (Un Cuento Chino).

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Ricardo Darín é um ator versátil, capaz de levar às lágrimas ou às gargalhadas com a mesma maestria. Para quem ainda não conhece o seu trabalho, recomendo assistir a seus filmes. O Filho da Noiva é de uma sutileza e beleza impressionantes. O Segredo dos Seus Olhos é simplesmente maravilhoso, uma bela história de amor. Abutres é muito interessante. E Um Conto Chinês é uma comédia deliciosa.

Quanto à mim, vou tratar de recuperar o tempo perdido assistindo aos demais trabalhos de Darín, pois ele começou bem jovem, trabalhando em televisão e atua no cinema desde 1979. Na minha lista de próximos trabalhados a serem conferidos estão: Luna de Avellaneda (2004) e La Señal (2007). Uma boa dica para este feriado!

 

PS: Ei, honey, antes que você fique com ciúmes… Não preciso nem dizer que você está no topo da minha lista, né? Love you!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grande ironia

Vivemos na era da informação. A internet propaga a informação em alta velocidade e em banda larga. Twitter, Facebook – ferramentas que nos permitem ter voz, falar em alto e bom tom, expor nossas idéias, teses, teorias, filosofias (claro que tem muita bobagem por aí, mas tem muita coisa interessante também – como tudo no mundo, aliás).

No entanto, vejam só que ironia, tenho vivido diversas situações ultimamente que me fazem pensar em como seria bom ter um perfil fake nas redes sociais para poder dizer alguma coisas que não cairiam bem, ou melhor, que não seriam convenientes. Grande ironia, hein?

A promessa de liberdade de expressão total agora nos aprisiona e nos limita, na verdade, pois o que for postado na web permanecerá para sempre (assim como a palavra verbalmente proferida também nunca tem volta).

Por isso, eu continuo fã incondicional das metáforas. Sempre as amei e, agora, as amo mais ainda. Pena que nem todos as entendam. Porém, é sempre um alívio poder utilizar-se delas e, de alguma forma, dizer o que desejamos dizer (mas com elegância e um bom álibi!).

domingo, 4 de setembro de 2011

O amor engorda!

Fato: o amor engorda. Quando se está num relacionamento, os programas são geralmente jantar fora, ou fazer um jantar romântico em casa, passear na serra (que inclui também bons restaurantes), tomar um bom vinho, cinema com pipoca, namorar no sofá, namorar, namorar, namorar. Coisa bem boa! Porém, inevitavelmente, o ponteiro da balança sobe. Assim como ele desce quando a gente se separa ou está solteira (a gente, quando janta, come uma torrada, não é mesmo?). Pelo menos, foi o que aconteceu comigo nas duas vezes em que me separei. Como a separação não está nos meus planos, o negócio é aprender a conciliar o amor e a balança!

Depois de dois anos de muito amor, a balança e o espelho sentiram os efeitos de inúmeras incursões gastronômicas e taças de vinho. E os dois pombinhos estão bem mais pesados. Então, decidimos que é hora de mudar conceitos e hábitos. Adotaremos um estilo de vida mais saudável a partir de agora, incluindo a mudança de hábitos alimentares e o retorno à atividade física. Para mim, será como sair de um longo período de férias, pois eu já fui “rata de academia”, fazendo spinning de segunda a sábado (tempo em que podia me permitir excessos alimentares sem alterações na balança… tempo bom!), bem como já me alimentei corretamente por muito tempo. Logo, creio que vou me adaptar mais facilmente. É claro que não vou encarar o spinning enquanto não recuperar o fôlego; afinal, é muito tempo de sedentarismo.

Preciso dizer também que a culpa não é só do “libera geral” provocado pela felicidade extrema do amor. Trabalhar excessivamente também não ajuda nada. Onde está a energia para ir malhar depois de longas e exaustivas jornadas de trabalho? Essa também é uma postura que estou alterando (ou melhor, estou desacelerando), como já contei aqui.

Preciso dizer que sou sócia vitalícia do Vigilantes do Peso, pois certa feita emagreci 18 kg seguindo o programa e alcancei a minha meta, ficando mais sequinha do que quando era adolescente. Então, pretendo retomar o programa e colocar a teoria em prática. Sou fã do programa do Vigilantes por ser um programa de reeducação alimentar que não prevê nenhuma restrição e ensina que precisamos de um pouco de tudo. É matemática pura: consumir e gastar. Se gastarmos mais do que consumirmos, emagrecemos! E comendo de tudo, de forma correta.

Assim, vou encarar a mal fadada segunda-feira dando início às minhas resoluções de seguir um ritmo mais saudável e emagrecer! E o melhor: acompanhada pelo meu amado marido! Minha saúde, física e emocional, agradecem!

Minha meta: emagrecer 3 kg por mês até o final do ano! Torçam por mim!

domingo, 21 de agosto de 2011

Música de Brinquedo! Pato Fu!

Música de Brinquedo é um projeto muito bacana do Pato Fu. O CD, que já toca na minha vitrola há tempos, é uma delícia. Todas as músicas foram gravadas com instrumentos musicais infantis e há um coro infantil em todas as músicas. Muito fofo!

A primeira vez que eu ouvi My Girl na versão deles fui às lágrimas. Sim, sou um ser muito emotivo, adoro essa música e as vozes das crianças… Foi demais para mim, o coração não aguentou e eu chorei de felicidade. Aliás, já postei um vídeo da música aqui no blog (veja aqui).

Quando soube que o Pato Fu ia fazer esse show em Porto Alegre, já me agendei e, no primeiro dia de vendas dos ingressos, fiz a compra na platéia baixa, segunda fila. Depois, foi só ficar naquela expectativa gostosa pelo dia do show.

Eis que o dia chegou: hoje! A primeira surpresa agradável foi ver o teatro cheio de crianças. Eu sabia que o trabalho também era direcionado ao público infantil, mas me surpreendi com a quantidade de crianças, o que me deixou muito feliz, pois significa que os pitocos estão ouvindo música de qualidade.

O show foi simplesmente divino, espetacular! Cenário muito bem pensado, ótimo trabalho da iluminação e toda a simpatia dos integrantes do Pato Fu. E, é claro, boa música! A emotiva aqui quase chorou em diversos momentos. Quando começaram os acordes de My Girl, então…

Outra coisa muito legal foi ver os instrumentos musicais infantis serem tocados. Impressionante, viu!

Ver as crianças curtindo, interagindo, dançando. Sensacional!

Não dá para deixar de dizer que todos os músicos são muito talentosos e que a Fernanda Takai é linda e muito simpática.

Nem a falta de energia elétrica que durou alguns minutos (aliás, como que o Teatro do Bourbon Country não tem gerador próprio???) abalou o grupo ou a platéia. O baterista deu  mais um show à parte (pois tocar Pogobol foi fantástico!) segurando todo mundo na mesma vibração até a energia retornar.

E o melhor disso tudo, obviamente, foi estar na melhor companhia de todas: a do meu amado marido! Que, diga-se de passagem, dessa vez nem piscou (ele costuma dizer que teatro dá um sono…).

Smiley piscando

PS: Apenas complementando… Na saída do show, demos uma passadinha básica na Livraria Cultura e me chamou a atenção um livro cujo título é “Nietzche para Estressados”, de Allan Percy. Abri-o, aleatoriamente, e surgiu a página 64, onde a dose de filosofia era a seguinte: O homem amadurece quando reencontra a seriedade que demonstrava em suas brincadeiras de criança. Pronto, me identifiquei (quem não sabe que vive dentro de Dannes uma eterna criança, ora!), livro comprado. E a página 64 segue com exposições interessantes ao dizer que somente as pessoas capazes de manter a curiosidade e o espírito lúdico da infância terão sempre novos êxitos ao seu alcance. E mais, ao revelar uma frase de Hans Christian Andersen: “Os contos de fadas são escritos para que as crianças durmam, mas também para que os adultos despertem.” Acho que vou gostar desse livro! rsrsrsrs

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Meus queridinhos de hidratação

Eu adoro hidratar a pele. Além de ser um ritual delicioso, é um momento meu, de cuidar de mim.

Todas nós, adoradoras de cosméticos e afins, sabemos que os produtos importados em geral são de excelente qualidade. Porém, a indústria brasileira também produz excelentes produtos. E é deles que vou falar hoje.

Vou começar localmente, falando de uma marca gaúcha pela qual sou apaixonada. Falo da Panvel, farmácia gaúcha que possui execelentes produtos de marca própria, tanto pela qualidade quanto pelo preço justo. Nacionalmente, temos O Boticário, Natura, Granado, Contém 1g, só para citar as que eu mais uso.

A minha dica de hoje é sobre hidratantes para o corpo e traz os meus queridinhos: dois nacionais e um importado.

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O primeiro é o hidratante Leite de Cabra da Panvel. Delicioso! Com cheirinho suave, é facilmente absorvido pela pele e deixa aquela sensação gostosa de banho recém tomado.

O segundo é o hidratante Exótico de Ameixa da linha Nativa SPA de O Boticário. Deixa a pele bem macia e tem um cheiro delicioso!

E, para não dizer que não há um representante estrangeiro nessa história, o hidratante de Morangos com Champagne da Victoria’s Secret. Delícia pura!

A Natura também tem excelentes hidratantes. Atualmente, estou experimentando a linha de hidratantes de banho. São muito bons, mas, para o meu gosto, ainda têm muito óleo na fórmula… Eu iria preferir se tivessem mais “cara” de hidratante mesmo. Nunca fui muito fã de óleos de banho porque deixam uma sensação grudenta na pele e parece que, por mais que você enxágue, nunca saem.

Bem, como hoje é sexta-feira, sugiro começar o final de semana com uma deliciosa hidratação! Você e a sua pele merecem esse carinho!

Um bom final de semana!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Desacelerando (ou tentando…)

Depois de quase chegar ao fundo do poço de tanto estresse, resolvi desacelerar. Trabalhar como uma louca, sempre correndo, sempre com pressa, economizando cada segundo, esquecendo de ir ao banheiro, sem sair para almoçar, perdendo todas as minhas energias sem ter ânimo para mais nada, só faz mal. Penso que estava ficando até meio deprimida (justo eu?) pois, em casa, depois do trabalho, só sentia muito sono e muita preguiça. Não, eu não reverti totalmente o quadro ainda, mas perceber o que estava acontecendo foi fundamental. E, aos poucos, vou reagindo e desacelerando.

Troco a sensação de que nunca o tempo é suficiente para dar conta de todas as tarefas pela sensação de que fiz o melhor que pude. Liberto o corpo e a mente para cuidar de outros afazeres (e prazeres, pressuposto essencial do lazer) fora do expediente. Retomo minhas leituras, reinicio minhas atividades físicas, reinicio minha reeducação alimentar, acendo meus incensos, me aconchego no homem amado, respiro fundo, visualizo paz e tranquilidade. Tento desacelerar.

Comecei hoje, saindo para almoçar, caminhando no sol, vendo gente e o céu.

 

PS: Faço um agradecimento público e especial ao meu amado marido, sempre parceiro, sempre amigo, sempre presente, sempre apoiador. Te amo!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo!

 

Quem tem amigos, tem tudo nessa vida! A amizade é um dos bens mais preciosos!

Sim, são todas frases clichês, mas verdadeiras. São os amigos que estão sempre com você, compartilhando lágrimas e gargalhadas, em todas as horas: boas ou nem tão boas assim.

Eu sou uma felizarda, pois tenho muitos amigos. Alguns mais próximos que outros; alguns com uma ligação mais intensa; alguns com um convívio mais freqüente; alguns com mais afinidades, mas todos muito especiais e importantes.

Com a foto abaixo, faço uma singela homenagem não só para as minhas amadas amigas que nela aparecem, mas para todas as minhas amigas e amigos. Amo vocês!

 

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

O Poder da Simplificação

Para a minha avó materna, pessoa que muito amo e admiro, você não terá nenhum problema de saúde nessa vida se tiver em casa os seguintes produtos: Iodex, Anapion, Vick Vaporub, Elixir Paregórico e Aspirina. Não é simplesmente sensacional?

Portanto, corra para abastecer a sua farmacinha particular!

Smiley piscando

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Post It: Dannes

 

Constatação do dia: na presença de idiotas, o melhor é calar. Para não desperdiçar energia em vão.

Smiley piscando

domingo, 10 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

A Outra

 

Tenho outra dentro de mim

Mas eu não a deixo sair

Ela fala e eu não quero ouvir

Ela briga e eu tento resistir

Ela grita enquanto eu finjo sorrir

Quando ela chora eu tento fugir

E seguimos assim nosso tormento sem fim

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Inspiração, volta!

Minha inspiração se mandou. Foi embora sem me avisar. Não deixou nenhum bilhete ou explicação. Simplesmente partiu.

No início, pensei que a vida atarefada e o famoso stress estavam nos afastando. Depois, já não sabia mais justificar.

Por que será tão difícil escrever quando se está feliz? Será que o meu estilo é baseado no sofrimento? Devo criar eternamente dentro de mim uma personagem sofredora e acessá-la nos processos criativos?

Fiz essa reflexão em voz alta e meu marido ficou preocupado. Me disse assim: “putz, já tem TOC e agora quer virar esquizofrênica…”. Foi boa a brincadeira, eu ri e por um tempo esqueci a preocupação de não saber o paradeiro da minha inspiração.

domingo, 26 de junho de 2011

Na Necessáire: Effaclar

Eu adoro cuidar da pele. Tenho vários produtos e vivo testando outros tantos. Alguns são companheiros de longa data, os meus favoritos. Outros, embora recentes, me conquistam imediatamente. É o caso do Gel de Limpeza Facial Effaclar, da La Roche Posay, indicado para peles mistas e com tendência à oleosidade e à acne.

Minha pele é oleosa na famosa zona T, especialmente na testa. Há pouco mais de um ano, passei a utilizar o Gel de Limpeza da Linha Effaclar. Lavo o rosto pela manhã e à noite com o produto. E também uso para a limpeza facial no banho. O produto me conquistou logo pelo excelente resultado. Não tem sabão em sua composição, é muito suave e tem um cheirinho gostoso (aliás, eu adoro tudo que tenha cheiro bom!).

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Confissão: quando estou com preguiça de passar demaquilante, uso o Effaclar para retirar a maquiagem também (e funciona muito bem).

Assim, inaugurando o novo marcador do blog, deixo a dica desse prático e excelente produto!

sábado, 18 de junho de 2011

Post It: Dannes

Sim, eu sou uma tagarela (aliás, recentemente descobri que eu falo com os olhos, com as mãos, com o corpo… algo que alguns amigos já haviam me apontado). Mas também gosto muito de observar: a vida, as pessoas, os comportamentos. E refletir sobre tudo isso. Desses olhares e reflexões, muitas vezes faço apontamentos interessantes, são quase conclusões (conclusão é uma palavra muito forte para quem considera que tudo está em constante evolução e movimento). Toda essa introdução é apenas para dividir com vocês um deles. Aposto que muitos vão concordar. Ei-lo!

“Um dos principais alicerces do amor, talvez o mais importante, é a admiração. Quando a admiração sai de cena, o amor entra em estado terminal.”

Dannes

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Post It: Fernando Pessoa

Há 123 anos, mais precisamente em 13 de junho de 1888, nascia em Lisboa, Fernando Antonio Nogueira Pessoa, ou simplesmente Fernando Pessoa, escritor e poeta.

Fernando Pessoa nos deixou como legado vasta obra, produzida muitas vezes sob heterônimos. Diferentemente dos pseudôminos, Pessoa criava personalidades poéticas complexas, identidades falsas que acabavam por se tornar “verdadeiras” através de sua arte. Pessoa criava todo um personagem com uma história de vida própria. Entre seus heterônimos mais famosos estão Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.

Como uma pequena homenagem, transcrevo aqui um dos poemas que considero mais belos, assinado por Ricardo Reis, uma das muitas facetas de Pessoa.

 

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio

Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos

Que a vida passa e não estamos de mãos enlaçadas

(Enlacemos as mãos)

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida passa

E não fica, nada deixa e nunca regressa

Vai para um mar muito longe, pára ao pé do Fado,

Mais longe que os deuses

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos

Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio

Mais vale saber passar silenciosamente e sem desassossegos grandes

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz

Nem invejas que dão movimento demais aos olhos

Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria, e sempre iria ter ao mar

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,

Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias

Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro

Ouvindo correr o rio e vendo-o

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as no colo

E que o seu perfume suavize o momento

Este momento em que sossegadamente não cremos em nada

Pagãos inocentes da decadência

Ao menos se for sombra antes lembrar-te-ás de mim depois

Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova

Porque nunca nos enlaçamos as mãos, nem nos beijamos

Nem fomos mais do que crianças

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio

Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti

Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim à beira do rio

Pagã triste e com flores no regaço

sábado, 4 de junho de 2011

Musée Rodin, Paris

Quem me conhece, sabe da admiração que eu tenho por Camille Claudel. Não que eu não admire o trabalho de Auguste Rodin, mas, para mim, Claudel é insuperável. Além do talento fenomenal, essa mulher tem uma história muito interessante, embora sofrida, dolorosa. Camille não se curvou às convenções sociais de sua época, lutou por sua arte, se afastou do homem que amou loucamente por achar que merecia mais do que ser apenas sua amante. 

Apesar do sentimento de rejeição em relação à sua mãe que desejava ter tido um filho homem para substituir o que recém havia perdido quando Camille nasceu e das expectativas elevadas de seu pai que estimulou a sua arte, ela não hesitou e criou obras belíssimas que nos deixou como legado. 

Com Rodin, Camille experimentou um amor intenso, profundo, tórrido. Ambos se admiravam mutuamente e impulsionaram o processo criativo um do outro. Foi uma fase frutífera, apenas não rendeu o filho que ela tanto desejava. Com Rodin, Camille experimentou novamente sentimentos de rejeição: primeiro, porque seu trabalho ficava injustamente à sombra do dele e, depois, porque Rodin jamais deixou a esposa, Rose Beuret.
Por mais que tenha vivido intensamente, diante de todas essas dores, Camille não resistiu e sucumbiu à loucura, terminando a sua vida tristemente internada em um hospício, rejeitada por sua família e por seu amor. Entretanto, no meio de sua dita loucura, aposto que guardava uma sanidade e uma dignidade maiores do que muitas pessoas de sua época.

Como vocês sabem, estou vivendo a Sensacional Lua-de-mel em Paris (maiores informações nos blogs O Casal Sensacional e Casamento Sensacional). Um dos pontos altos, muito esperado por mim, era a visita ao Musée Rodin, pois lá, além das belas obras de Rodin, se encontram muitas das obras da minha adorada Camille Claudel.

Devo confessar que, apesar da minha resistência a Rodin (talvez meramente emocional, por achar que ele não tratou Claudel como ela merecia), ao ver as suas obras pessoalmente, tive que admitir que ele era bom no que fazia. Mas, ainda assim, prefiro Claudel.

O museu funciona na casa onde Rodin viveu seus últimos anos e é muitíssimo bem organizado. Há guias virtuais (auditivos) em várias línguas que facilitam a visita e trazem informações valiosas acerca das obras. O lugar é belíssimo. A construção é majestosa, os jardins são magníficos e as obras de arte completam o esplendor da paisagem.

Após já estar maravilhada por diversas obras importantes de Rodin expostas nos jardins do museu (A Porta do Inferno, O Pensador), iniciamos a visita à parte interna. Passamos por duas salas, dobramos à direita e o mundo parou. Lá estava ela, A Idade Madura, belíssima, ao alcance das minhas mãos e eu paralisei. Não conseguia me mover, não conseguia desviar o olhar dela e senti as lágrimas correrem pelo meu resto. Não é vergonha nenhuma confessar a emoção que me invadiu. Pelo contrário, é uma sensação maravilhosa que eu gostaria que todos tivessem a oportunidade de experimentar. A emoção que aflora quando algo nos toca profundamente. Desse momento em diante, foi deleite puro: A Pequena Castelã, A Valsa, Sakountala, Clotho

Estão lá também o busto que ela esculpiu de Rodin e o busto de Paul Claudel, seu irmão, com quem ela tinha uma bela e profunda ligação desde pequena e que lhe servia como um bálsamo. Paul também possuía uma veia artística e escreveu diversos poemas.

Há outras tantas obras belas de autoria de Rodin no museu, e importantes, como O Beijo. Notáveis, sem sombra de dúvida. Porém, para mim, o que me tirou o fôlego verdadeiramente foram as obras de Camille.


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A Idade Madura

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Dá para perceber a minha felicidade, né?

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Felicidade genuína, parecendo uma criança, com A Pequena Castelã

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Sakountala

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rompendo o silêncio para denunciar o péssimo atendimento da Caixa Econômica Federal

Tagarela andava muda. Muda virtualmente, pois fisicamente é impossível…

Os preparativos de duas festas de casamento (que foram absolutamente sensacionais!!!) roubaram-me todo o tempo e, exausta, eu não estava conseguindo escrever no blog.

No entanto, agora, em plena lua-de-mel, rompo o silêncio para colocar a boca no trombone. Inevitável, pois é o que me é intrínseco a cada vez que testemunho ou vivencio uma situação absurda.

E, antes de mais nada, preciso dizer que me dói fazer essa denúncia, essa crítica, pois tenho (ou tinha…) uma relação afetiva com a Caixa. Minha mãe trabalhou lá a vida toda, até se aposentar. Eu cresci indo visitá-la na Caixa, freqüentava a APCEF (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal), vivia entre os colegas de trabalho da minha mãe. Mais tarde, minha tia também começou a trabalhar na Caixa, onde permanece até hoje. Eu mesma prestei serviços como terceirizada na Caixa no início da minha graduação em Direito. E sou cliente da Caixa desde 1997.

Agora, lamentavelmente, vamos ao ocorrido. Na França, em lua-de-mel, tive um problema com minha senha de acesso da Caixa. Tentei contato com a minha agência em Porto Alegre que me informou que eu deveria pedir nova senha através de um telefone 0800. Ocorre que é impossível efetuar uma ligação telefônica da França para um número 0800 no Brasil.

Revirei a página da Caixa na internet e liguei para vários números de atendimento, inclusive o de atendimento para clientes no exterior, onde falei com a atendente Silmara que demorou para entender o meu problema, mas, por fim, me informou ter solicitado uma nova senha. Mas adivinhem? A nova senha estaria disponível em 12 (doze!!!) dias úteis. Ou seja, de nada adiantou, pois de que serve uma senha que só poderei usar em doze dias se preciso dela agora???

Revoltada, indignada, mas mantendo a educação que me é inerente, pedi para falar com um supervisor. Então, veio à linha a supervisora Michele, a quem tive que relatar novamente toda a história. Esta supervisora me passou outro número telefônico para contato.

Na nova ligação, para uma central de atendimento estabelecida em Salvador (a julgar pelo DDD 71), a atendente Denilda, muito atenciosa e profissional, resolveu meu problema em 05 (cinco!) minutos. Louvada Denilda!!! A única que realmente me ajudou nessa história toda. Competente Denilda!

Mas sabem o que me entristece? É a certeza de que a Denilda provavelmente é uma atendente terceirizada que ganha um mísero (no máximo, dois) salário mínimo. Merecia ganhar o salário da gerente da minha agência que nada, ou pouco, fez para efetivamente me ajudar.

domingo, 8 de maio de 2011

Homenagem ao Dia das Mães

Toda mulher tem uma porção mãe, mesmo que não seja mãe. A maternidade está tão ligada ao feminino que é quase impossível que uma mulher não tenha esse talento, mesmo as que optam por não ter filhos. Mas, veja bem, eu disse quase impossível. Afinal, nada é impossível nesse mundo.

As mães e os pais têm grande relevância nos seres humanos que nos tornamos, mas, obviamente, não são somente eles que exercem essa influência. E também não precisam ser mães ou pais biológicos. O afeto vale muito mais que o sangue, pois não há relação sem investimento e sem construção.

Eu sou uma felizarda, pois tenho duas mães: a minha mãe e a minha avó materna. E é a elas, especialmente, que eu presto homenagem hoje. Foram elas que me ensinaram tantas coisas importantes e que me ajudaram a ser a mulher que sou, a cidadã que sou. A elas, o meu mais sincero agradecimento. Com todo o meu amor!

Feliz Dia das Mães! 


Daniela e Vó
Eu e minha avó materna
S - Daniela
Eu e minha mãe

Pelos Palcos: Pina Bausch

Teatro, arte, dança e boa companhia! Tive tudo isso no dia 23 de abril de 2011, assistindo ao espetáculo TEN CHI, de Pina Bausch Tanztheater Wuppertal, no Teatro do SESI. Delícia absoluta!

Pina Bausch dispensa apresentações e comentários. Fiquei muito feliz em ver que a companhia de dança que leva seu nome dá continuidade ao seu trabalho, conservando a sua marca, após Pina ter nos deixado para encantar os céus.

O espetáculo é de uma beleza peculiar. Mas não é para amadores. É preciso realmente apreciar o estilo inconfundível da coreógrafa alemã. São 17 bailarinos no palco dançando e explorando aspectos da cultura japonesa com humor e delicadeza num cenário belíssimo e com excelente trilha sonora que inclui Norah Jones e Gustavo Santaolalla. Além de tudo isso, fragmentos de textos de José Saramago e Bertold Brecht.

Sim, o espetáculo é longo. Mais um motivo para que eu afirme que não se trata de uma obra para amadores… Enquanto alguns espectadores cochilavam em suas cadeiras, outros (como eu!) estavam com os olhos vidrados em todos os detalhes.

Ten Chi, que significa Terra e Céu, foi inspirado na cidade japonesa de Saitama. A companhia, hoje dirigida por Dominique Mercy e Robert Sturm, colaboradores de Pina Bausch, possui integrantes brasileiros, sendo que a bailarina Regina Advento, na companhia desde 1993, se apresenta em Ten Chi. (E, não é porque ela é brasileira, é uma das mais competentes bailarinas no palco.)

Fui com o maridão e uma querida amiga nossa, a Dê, autora das fotos que ilustram esse texto. E ainda encontramos um amigo, acompanhado de sua esposa, que comentou ter certeza de que nos encontraria por lá. Por que será, né? Dannes habitué! rsrsrsrs

Infelizmente, compramos os lugares na véspera do espetáculo e só conseguimos mezanino. Eu estava bastante preocupada, achando que a visibilidade não seria boa, mas, durante o espetáculo, eu estava tão absorvida e envolvida que nem percebi ou lembrei que estava no mezanino.

Ten Chi já foi uma prévia do que está por vir no 18º Porto Alegre Em Cena que ocorrerá em setembro próximo. Mal posso esperar!

 

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P.S.: Fotos de autoria da minha querida amiga e excelente fotógrafa Denise Bandeira!

domingo, 10 de abril de 2011

Para Ver e Rever: A Malvada (All About Eve)

all about eve

 

All About Eve (ou A Malvada, em português) é um filme excelente, com uma trama sensacional, um figurino lindíssimo, grandes interpretações e um desfecho genial.

Eve Harrington (Anne Baxter) se infiltra, com um ar ingênuo e quase angelical, na vida de Margo Channing (Bette Davis), uma grande estrela do teatro que está envelhecendo. Com o desenrolar da história, se percebe que Eve deseja, na verdade, ser Margo e, para isso, não poupa esforços e passa por cima de tudo e todos, revelando Eve como mestre em manipulação.

anne baxter eve

A malvada Eve tem como aliada a fragilidade de Margo que está abalada emocionalmente por estar envelhecendo e achar que pode ser facilmente descartada tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.

bette davis margo

A história é narrada por Karen Richards (Celeste Holm), melhor amiga de Margo, em estilo flashback, que vai revelando aos poucos os detalhes da ascensão de Eve ao estrelato às custas de muita maldade.

celeste holm karen

Marilyn Monroe também aparece no filme como a aspirante a atriz Claudia Casswell, sendo sua participação pequena, mas notável.

marilyn monroe casswell

O filme, de 1950, dirigido por Joseph L. Mankiewiicz, teve 14 indicações ao Oscar e recebeu 6 estatuetas. Absolutamente merecidas!

Espirituoso e perspicaz, com elenco renomado, All About Eve é uma delícia! Está entre os meus eleitos para ver e rever!

E, diga-se de passagem, namoro quase todos os modelitos que as atrizes desfilam no filme. Por que será que não nos vestimos mais assim? Eu quero!

 

All about eve

Brincando de fotógrafa

Eu faço muitas coisas que considero bacanas: escrevo, blogo, cozinho, organizo e decoro. Mas há outras tantas coisas que eu gostaria de saber fazer. Vejamos: costurar e fotografar. Creio que essas sejam as duas coisas que andam pela minha mente ultimamente.

Costurar certamente será uma tarefa mais complicada, pois o máximo que sei fazer é pregar botões e fazer pequenos remendos. No entanto, vasculhando os meus arquivos de fotos, descobri que eu até faço umas fotos bacanas de vez em quando. O que vocês acham?

Uma bela árvore em frente à Fundação Iberê Camargo na minha amada Porto Alegre

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Um gato (muito parecido com meu falecido e amado Bock) em Colonia Del Sacramento, Uruguai:

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Colonia Del Sacramento, Uruguai (um cenário que ajuda muito!):

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Colonia Del Sacramento, Uruguai, mais uma vez (Sim, eu adoro essa cidade! E árvores também!):

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Claro que um curso de fotografia me faria muito bem, mas até que eu me viro.

 

P.S.: Que saudades do Uruguai! Belo e admirável país. Amo viajar!!!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Post It: Dannes

 

A velocidade do tempo me assusta mais do que a da luz…

Dannes, esta que vos fala.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Post It: Dannes

 

“Quem quer ser princesa quando ser mulher de verdade é muito mais interessante?”

Dannes, esta que vos fala.

terça-feira, 22 de março de 2011

Post It: Cecília Meireles

 

ceciliameireles

“A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la…”

 

Cecília Meireles

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Uma pequena homenagem às mulheres que muitas coisas me ensinaram. Quatro gerações de grandes mulheres!

 

quatro gerações

 

Essa foto provavelmente é de 2006. Nela estão: Helena, minha bisavó; eu; Tânia, minha mãe; Erciliany, minha avó e Denise, minha tia. Sorte a minha estar cercada de grande mulheres!

Parabéns a todas nós pelo nosso dia!

domingo, 6 de março de 2011

Em outros Carnavais

Carnaval é bacana quando somos crianças. Fantasias mil, serpentina, marchinhas. Carnaval é interessante quando somos adolescentes. Festa e festa. Carnaval é bonito na televisão. Luxo, silhuetas, plumas, cor.

Quando eu era pequena, pulei muito Carnaval nos salões de clubes da cidade ou da praia. A cada ano, uma nova fantasia. No ínterim entre a infância e a adolescência, quando já não somos tão pequenos assim e ficamos envergonhados de nos fantasiar e ir para o baile da tarde do clube porque achamos que não está com nada, mas também não temos ainda idade para fazer festa, a diversão era assistir aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro na televisão e ir dormir bem tarde. Na adolescência, muita festa fiz pulando Carnaval. Hoje, estou mais para o bloco do sossego. Carnaval para mim é sinônimo de feriado e dias preguiçosos de descanso. Não vejo graça nos desfiles, não vejo graça na trilha sonora (axé é especialmente detestável). Acho que o dinheiro que se investe especialmente nos desfiles poderia ser melhor empregado em saúde e educação, mas me parece que as escolas de samba não concordam comigo. Acho que, no meio de tantas dificuldades sérias que nosso país enfrenta (e o mundo), é quase alienação. Mas assim é o Brasil: futebol e Carnaval. Resultado: Tiririca eleito, mensalões, impunidades e nem vamos seguir a lista para não nos deprimirmos e acabarmos como o pierrot que está chorando pelo amor da colombina no meio da multidão…

Daniela Cigana Carnaval
Dannes, em outros Carnavais

sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma questão de postura

Para não fugir ao conceito que me define (uma contradição de salto alto), devo dizer que sou amante tanto do mundo virtual, com suas facilidades e comodidades, quanto do mundo real, da natureza, da interação real entre as pessoas. No entanto, não resisto aos apelos do mundo virtual, adoro brinquedinhos tecnológicos e passo muitas horas na frente do computador, seja no trabalho ou em casa.

Hoje, no twitter da Carmen Martins, blogueira do Achados de Decoração (blog que sigo e adoro!), encontrei a indicação do vídeo abaixo. Muito fofa, a animação nos lembra da importância de observarmos nossa postura durante o uso de computadores, bem como da importância de se fazer outras coisas além de ficar sentado na frente de um deles (o velho e bom mundo real do qual já falamos).

O vídeo é da empresa de telecomunicações Vodafone e está disponível no Youtube. O link que a Carmen Martins compartilhou remete ao blog Gosto por bom gosto (veja aqui). Agora, compartilho com vocês! Fiquem à vontade para reproduzí-lo, mas não esqueçam de citar as fontes e a autoria do vídeo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Post It: Frida Kahlo

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Las Dos Fridas, 1939


“Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?”

Frida Kahlo

quarta-feira, 2 de março de 2011

Post It: Simone de Beauvoir

Março é o mês das mulheres. Para nós que temos uma vida confortável, com educação, emprego, moradia, saúde e tudo o mais de que necessitamos, pode não parecer grande coisa celebrar o Dia Internacional da Mulher, como já falei em outras ocasiões. No entanto, não podemos jamais esquecer que existem mulheres nos mais diversos recantos desse mundo que ainda sofrem preconceito, discriminação e atrocidades inacreditáveis. Mulheres que são mutiladas, apedrejadas, assassinadas. E é por elas que temos sim que seguir lutando, seguir gritando e seguir comemorando cada pequeno ou grande avanço. Portanto, o Tagarela, durante esse mês, dará ainda maior destaque às grandes mulheres de ontem, de hoje, de amanhã e de sempre.

Vamos começar com um Post It da grande e maravilhosa Simone de Beauvoir que dispensa apresentações.

 

“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.”

 

“Querer-se livre é também querer livres os outros. Quando se respeita alguém não queremos forçar a sua alma sem o seu consentimento.”

 

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sobre amor e amizade

Há alguns dias, recebi um convite muito especial que me emocionou muitíssimo. É a oficialização de um sentimento que eu já nutria e carregava no coração e na alma. Fui convidada para ser madrinha da Maria Carolina, filha da minha amiga de infância e xará Daniela.

Eu e a Dani somos amigas desde os seis anos de idade. Temos uma história bonita: mesmo nome, mesmo ano de nascimento, mesmo signo e muitas afinidades. Podemos discordar em algumas coisas, o que é natural, mas sempre o fizemos com educação, compreensão e respeito. Afinal, compartilhamos uma amizade de 27 anos que está construída sobre bases sólidas.

Em alguns períodos da caminhada, estivemos afastadas, por uma ou outra circunstância, mas o importante é que o sentimento nunca se perdeu. Às vezes, a correria e a rotina maluca da vida contemporânea não permitem nos vejamos com a freqüência que gostaríamos, mas, ainda assim, sabemos que carregamos uma à outra dentro do coração e que estamos juntas em pensamento e energia, sempre torcendo pelo bem uma da outra.

(Parênteses para dizer que a correria cotidiana do nosso mundo atual acaba fazendo com que as pessoas não convivam com tanta freqüência e esse é um ponto sobre o qual tenho refletido muito e sei que preciso trabalhá-lo. Meus avós paternos, por exemplo, vivem em uma cidade distante cerca de 60 minutos da minha, e, infelizmente, fico longos períodos sem vê-los…)

A Maria Carolina nasceu em 28 de setembro de 2005 para alegrar as nossas vidas. É um docinho! Educada, alegre, com um sorriso lindo. Uma menina linda! Lembro-me de ter ido visitar a Dani e a Carol no hospital à tarde e ter ficado tanto tempo com ela no colo, e ela dormindo como um anjinho, que meu braço doía à noite.

Fui convidada, à época para ser madrinha dela, mas, infelizmente, por motivos que nem convém mencionar (mas digamos que tenha sido a recusa de quem seria padrinho), acabou não acontecendo. De qualquer forma, sempre me considerei “Dinda de coração”, afinal não é um título ou um ritual que mudariam meus sentimentos por ela. O que vale, sempre, é o que a gente sente e como esse sentimento se reflete nas nossas ações.

Agora, fui convidada novamente! E por ambas: mãe e filha! Uma delícia indescritível! E é porque não caibo em mim de tanta alegria que resolvi dedicar essa postagem à minha linda afilhada!
Sei que a tarefa que me foi dada é de grande responsabilidade e me comprometo a tentar ser sempre uma pessoa cada vez melhor para poder estar à altura do posto de madrinha da Carol.

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Dani e Carol - março de 2006
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Eu e Carol - março de 2006
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As Danis e Carol - abril de 2006
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As Danis e Carol - julho de 2006
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Aniversário de 1 aninho!!! - setembro de 2006
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Maria Carolina - janeiro de 2008
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Nós três! - setembro de 2008 (essa é a foto que aparece no meu celular quando elas me ligam)
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Carol - maio de 2010