sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rompendo o silêncio para denunciar o péssimo atendimento da Caixa Econômica Federal

Tagarela andava muda. Muda virtualmente, pois fisicamente é impossível…

Os preparativos de duas festas de casamento (que foram absolutamente sensacionais!!!) roubaram-me todo o tempo e, exausta, eu não estava conseguindo escrever no blog.

No entanto, agora, em plena lua-de-mel, rompo o silêncio para colocar a boca no trombone. Inevitável, pois é o que me é intrínseco a cada vez que testemunho ou vivencio uma situação absurda.

E, antes de mais nada, preciso dizer que me dói fazer essa denúncia, essa crítica, pois tenho (ou tinha…) uma relação afetiva com a Caixa. Minha mãe trabalhou lá a vida toda, até se aposentar. Eu cresci indo visitá-la na Caixa, freqüentava a APCEF (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal), vivia entre os colegas de trabalho da minha mãe. Mais tarde, minha tia também começou a trabalhar na Caixa, onde permanece até hoje. Eu mesma prestei serviços como terceirizada na Caixa no início da minha graduação em Direito. E sou cliente da Caixa desde 1997.

Agora, lamentavelmente, vamos ao ocorrido. Na França, em lua-de-mel, tive um problema com minha senha de acesso da Caixa. Tentei contato com a minha agência em Porto Alegre que me informou que eu deveria pedir nova senha através de um telefone 0800. Ocorre que é impossível efetuar uma ligação telefônica da França para um número 0800 no Brasil.

Revirei a página da Caixa na internet e liguei para vários números de atendimento, inclusive o de atendimento para clientes no exterior, onde falei com a atendente Silmara que demorou para entender o meu problema, mas, por fim, me informou ter solicitado uma nova senha. Mas adivinhem? A nova senha estaria disponível em 12 (doze!!!) dias úteis. Ou seja, de nada adiantou, pois de que serve uma senha que só poderei usar em doze dias se preciso dela agora???

Revoltada, indignada, mas mantendo a educação que me é inerente, pedi para falar com um supervisor. Então, veio à linha a supervisora Michele, a quem tive que relatar novamente toda a história. Esta supervisora me passou outro número telefônico para contato.

Na nova ligação, para uma central de atendimento estabelecida em Salvador (a julgar pelo DDD 71), a atendente Denilda, muito atenciosa e profissional, resolveu meu problema em 05 (cinco!) minutos. Louvada Denilda!!! A única que realmente me ajudou nessa história toda. Competente Denilda!

Mas sabem o que me entristece? É a certeza de que a Denilda provavelmente é uma atendente terceirizada que ganha um mísero (no máximo, dois) salário mínimo. Merecia ganhar o salário da gerente da minha agência que nada, ou pouco, fez para efetivamente me ajudar.

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