Vivemos na era da informação. A internet propaga a informação em alta velocidade e em banda larga. Twitter, Facebook – ferramentas que nos permitem ter voz, falar em alto e bom tom, expor nossas idéias, teses, teorias, filosofias (claro que tem muita bobagem por aí, mas tem muita coisa interessante também – como tudo no mundo, aliás).
No entanto, vejam só que ironia, tenho vivido diversas situações ultimamente que me fazem pensar em como seria bom ter um perfil fake nas redes sociais para poder dizer alguma coisas que não cairiam bem, ou melhor, que não seriam convenientes. Grande ironia, hein?
A promessa de liberdade de expressão total agora nos aprisiona e nos limita, na verdade, pois o que for postado na web permanecerá para sempre (assim como a palavra verbalmente proferida também nunca tem volta).
Por isso, eu continuo fã incondicional das metáforas. Sempre as amei e, agora, as amo mais ainda. Pena que nem todos as entendam. Porém, é sempre um alívio poder utilizar-se delas e, de alguma forma, dizer o que desejamos dizer (mas com elegância e um bom álibi!).
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