Apesar de tantas coisas horripilantes que vejo por aí, pertinentes aos mais diversos temas, devo dizer que, embora me entregue a momentos de descrédito e desânimo pelo simples fato de ser humana, na verdade, em essência, sou uma eterna Pollyanna (sim, a famosa personagem de Eleanor H. Porter, aquela que vê a vida através de lentes cor-de-rosa). No entanto, isso não me torna ingênua e sim alguém que acredita que há beleza no mundo, que a humanidade ainda é composta por muita gente boa e que, no final, o bem sempre vence o mal de alguma forma. Volta e meia, quando sinto a fé se perder pelo caminho (e, por favor, não falo de nenhum tipo de fé religiosa, até porque sou apenas espiritualizada), busco as minhas sábias fontes de inspiração. Entre elas, está um dos meus gurus: Osho. Creio que Osho dispense apresentações, mas, para quem não o conhece, Osho foi um filósofo indiano que fundou um movimento filosófico-religioso e desenvolveu técnicas de meditação ativa, pois considerava que o homem estava muito sobrecarregado e necessitava passar por um processo de limpeza e purificação antes de alcançar um estado de meditação relaxado e sem pensamento. Osho nunca pediu que acreditassem em suas palavras. Osho pedia às pessoas que experimentassem e percebessem por si mesmas se suas palavras eram verdadeiras ou não. Para Osho, a verdade não era uma crença e sim uma experiência.
Hoje, fui em busca do meu relaxamento através das palavras de Osho. E encontrei o texto que cito abaixo. Lindíssimo e sábio, como sempre. Preciso dizer que lembrei de uma amiga, a Lis, autora do blog Oceanar. Portanto, Lis, essa é para você!
O Rio e O Oceano
Osho
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
O longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,
E vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem! Avance firme e torne-se Oceano!
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem! Avance firme e torne-se Oceano!
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