segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vacaciones

Como vocês sabem, estou em férias, passeando pelo Uruguai. Assim, não tenho publicado muito por aqui. No entanto, no outro blog, tenho escrito sobre a viagem. Então, passem por lá! É só clicar aqui!
Besos!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Post It: Carlos Paez Vilaró

Segue um trecho do poema Homenaje a La Mujer, do pintor e escultor uruguaio Carlos Paez Vilaró. Estando no Uruguai, em Punta Del Este, vale ir até a vizinha e bela Punta Ballena e visitar a Casapueblo, casa onde Vilaró morou e que hoje é museu e hotel. Dica imperdível! Bom, fiquem com um trecho do poema (penso que dispensa tradução do espanhol para o português, ok!).

"Es la base de todos nuestros proyectos y de todo lo que hacemos. Por ella somos capaces de levantar una casa, emprender una aventura, pintar, componer, escribir o hacer una revolución.
Es la raíz de nuestras motivaciones, la salsa que condimenta con su belleza nuestra vida."

Carlos Paez Vilaró

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os encantos do vinho uruguaio: Tannat Roble

Durante esses dias agradabilíssimos que estou passando no país vizinho com meu amado marido, evidentemente, estamos experimentando muitos vinhos, bebida que ambos gostamos muito (embora tenhamos nossas pequenas divergências, pois ele é mais letrado no assunto e eu sou mais fã do que me agrada independente de doutrinas e rótulos). Em La Paloma, charmoso balneário no Departamento de Rocha, jantando no Restaurante Bahia, do Bahia Hotel, onde estávamos hospedados, provamos o delicioso Varela Zarranz Tannat Roble, safra 2006. Unanimidade! Simplesmente maravilhoso! Vinho agradável, leve(para o meu paladar) e encorpado (conforme os enólogos), uma delícia! Embora essa postagem seja uma homenagem ao vinho, não poderia deixar de dizer que os pratos do restaurante também estavam divinos: bela apresentação e excepcional sabor. Portanto, fica a dica para aqueles que pretendem se aventurar pelo Uruguai! Tagarela recomenda!

Varela Zarranz - Tannat Roble - 2006

P.S.: Viajar é divertido. Muitas coisas se aprendem pelo método de tentativas e erros. Em Piriápolis, balneário charmosíssimo, meu predileto, vizinho a Punta Del Este, saímos para jantar na Rambla (avenida que margeia a orla). A idéia era irmos no La Pasiva, tradicional rede de restaurantes uruguaia. No entanto, havia pouquíssimo movimento no restaurante. Assim, decidimos ir a outro pelo qual havíamos passado no caminho e que estava bastante movimentado. Chamava-se Terranova. Não havia o Varela Zarranz, mas havia um Don Pascual Tannat Roble. Pedimos o Don Pascual e parrilla. Resultado: tudo errado! Vinho ruim, comida ruim (sem gosto) e atendimento ruim. Mas viajar é assim mesmo: um dia se acerta e outro não. De qualquer forma, fica o registro para que outros não incidam no nosso erro. Anotem aí: Don Pascual continua sendo um vinho de qualidade inferior e, na dúvida, vá no La Pasiva.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Das minhas contradições...


Retirado do Google Imagens - Fonte: Site dicadeferias.com

Eu sou uma mulher cheia de contradições. No entanto, nenhuma das minhas contradições é muito grave, são todas leves. Por isso meu amado marido me define (e eu concordo) como uma contradição de salto alto. Por exemplo, eu adoro viajar, mas não gosto de arrumar as malas...
Adoro viajar, conhecer novos lugares, outras culturas, outras dinâmicas de vida. Adoro viajar de avião, mas o que me faz mais feliz é pegar uma estrada. Colocar no carro tudo de que se possa precisar e ganhar as rodovias, com ou sem destino certo, desbravando, explorando mapas. Boa música para embalar a viagem e boa companhia completam a minha alegria. Felizmente, meu marido é parceiro nessas aventuras.
Porém, fazer as malas é tarefa muito complexa... Como saber exatamente o que vou querer usar (sim, os modelitos também dependem do estado de espírito)? E se estiver frio? E se estiver calor? E se formos a algum restaurante mais sofisticado? São muitas interrogações e eu sempre acabo levando roupas demais. E, quase sempre, não uso nem metade do que levei na mala. É preciso, ainda, verificar quais sapatos combinarão com as roupas selecionadas. E, evidentemente, priorizar o conforto.
Além disso, sou viciada em cremes e afins. Adoro e realmente os utilizo na minha rotina. Hidratante corporal, hidratante para as mãos, sabonete líquido para o rosto, tônico facial, hidratante facial, protetor solar, hidratante labial, entre tantos outros, sem falar na maquiagem e demais apetrechos femininos. Ou seja, minha necessáire é praticamente outra mala. E, claro, meus livros! Pelo menos um sempre me acompanha (estou viajando agora pelo Uruguai e vieram dois livros).
Geralmente, separo tudo que pretendo levar sobre a cama. Antes de colocar na mala, já faço mais uma triagem e diminuo a quantidade de peças, mas, mesmo assim, sei que preciso melhorar e fazer malas menores. No entanto, minha bagagem quase sempre se resume a uma mala vermelha de tamanho médio (com estratégico zíper extensor), minha necessáire (tamanho M/G) e uma maleta compartilhada com o maridão para os sapatos (dessa vez, eu trouxe um par de chinelos, um par de tênis, um par de sapatilhas e um par de sapatos de salto - que talvez nem sejam utilizados - para uma viagem de dez dias... será que posso me orgulhar de não ter exagerado? rsrsrs) E, claro, o maridão tem a mala dele (pouquíssimas, ou raríssimas, vezes conseguimos dividir uma única mala).
Como vocês podem perceber, eu estou viajando com meu marido. Dez dias no Uruguai. Entramos pelo Chuí/Chuy e vamos indo em direção a Montevideo e Colonia del Sacramento, parando nas praias pelo caminho. Merecidas e deliciosas férias após um ano que foi bastante cansativo profissionalmente (já estou usando o verbo no passado porque o ano está muito próximo do fim). E foi arrumando as malas (ou a mala porque afinal é uma só...) que me dei conta, novamente, de que preciso melhorar nesse quesito. Realmente, espero um dia conseguir uma mala mais enxuta... E olha que não é por falta de experiência pois costumamos viajar bastante... E quando penso que, em breve, com os filhotes, a bagagem deve aumentar... Talvez o melhor seja, no futuro, ter um carro maior! hahahaha


P.S.: Se alguém tiver alguma dica de como arrumar malas de forma mais eficiente ou como fazer uma mala mais enxuta, por favor, compartilhe, ok?!

P.S.1: Estaremos compartilhando as aventuras em terras uruguais no nosso blog O Casal Sensacional. Passem lá!


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Brinquedinho Novo!

Sim, eu estou maravilhada com meu brinquedinho novo! Trata-se de um smartphone: Sony Ericsson Xperia X10 Mini Pro! Fantástico! Conjuga todas as funicionalidades dos mais modernos telefones móveis  (câmera fotográfica com a qualidade inigualável da Sony, MP3 player, rádio FM, etc, etc, etc) com as comodidades de acesso à web, tendo integração de redes sociais, mensageiros eletrônicos e contas de e-mail. Para mim, que sou altamente ligada em tecnologia, é sensacional! Ainda não desgrudei dele. Já fiz os mais diversos testes e já brinquei bastante. Agora, só falta usar para ligações telefônicas mesmo... hahahaha 
Eis o meu mais novo e adorável brinquedinho, carinhosamente chamado de Dannesfone!




terça-feira, 16 de novembro de 2010

O dia em que House me plagiou

Quem me conhece, sabe que eu tenho um bordão. Uma frase que sempre repito e que já figurou inúmeras vezes na mensagem de status dos programas de mensagens instantâneas que utilizo, bem como já foi publicada no meu perfil no Twitter, no Facebook e no Orkut. Uma frase que transmite o seguinte pensamento: se a gente fosse mais bobinha, mais tolinha, mais burrinha, não veria certa coisas, não teria a compreensão de certas coisas e, assim, se indignaria, se estressaria e sofreria menos. Já sabem de qual frase estão falando? Ei-la:

"Às vezes, a ignorância é uma bênção."

Claro que apenas a profiro em momentos de profunda perplexidade e indignação (que, aliás, tem sido bem freqüentes), pois sou a maior defensora do conhecimento. Conhecimento é algo que ninguém pode nos tirar. Conhecimento é ouro, é o bem mais valioso que podemos ter. Mas, às vezes, bem rapidamente, por uma fração de segundo, dá uma vontade de ser tontinha... Logo passa. É como aquele breve momento em que pensamos quem teria sido a mente brilhante que inventou essa história de mulher conquistar o mundo, sair às ruas, arrebatar o mercado de trabalho, pois estamos tão estafadas que sentimos saudades da Amélia, aquela que ficava em casa, tinha tempo para si, passeava em belos vestidos pela praça... E, bem rapidamente, acordamos do devaneio, pois jamais saberíamos viver essa vida tão distante, sem sermos donas dos nossos narizes e destinos, sem a nossa estimada independência.
Eis que, um belo dia, assistindo a House, série da qual eu e meu marido somos fãs incondicionais, o inteligentíssimo e sarcástico médico profere a minha frase. A minha frase! House diz: "ignorância é uma bênção". Ei, Dr. House, plágio dá processo, viu! E eu sou formada em Direito! rsrsrsrs
E vocês sabem qual é o título do episódio em questão? Então... Chama-se "Ignorance is bliss", trata-se do oitavo episódio da sexta temporada. Conta a história de James Sidas, um dos pacientes de House, brilhante e jovem matemático e físico, com QI de 178, que, cansado de ter inteligência acima da média (e, nesse caso, bem acima da média), resolve sabotar o próprio cérebro tomando dextrometorfano combinado com álcool para tornar sua existência mais tolerável junto aos demais, inclusive sua esposa cujo QI é bem mais baixo. Evidentemente que só se descobre esse detalhe após a investigação de inúmeros sintomas e possibilidades de moléstias.
Bliss, em inglês, é felicidade, êxtase, alegria, beatitude. Ou seja, tem o mesmo significado de bênção, passa a mesma idéia. Portanto, Dannes foi plagiada descaradamente por Dr. Gregory House. Eis a prova do crime:


Ignorância é uma bênção from Casal Sensacional on Vimeo.

P.S.: O vídeo foi editado pelo maridão. Está dublado. Tem 18 minutos, mas vale a pena.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Teoria e Prática

Tenho refletido muito ultimamente sobre como o discurso difere das ações, sobre como a teoria dista da prática. E tenho observado que isso ocorre nas mais diversas áreas e entre as mais diversas pessoas. Um exemplo bem simples: em todos os hotéis em que já me hospedei, sempre há um aviso explicando o quanto se gasta de água para lavar as toalhas se forem trocadas diariamente e o quanto os produtos utilizados nesse processo são prejudiciais ao meio ambiente. O aviso continua dizendo que, se o hóspede tiver intenção de reutilizar as toalhas, adotando uma postura ecologicamente correta, deverá deixá-las penduradas. No entanto, por mais que o hóspede as deixe penduradas, sempre (absolutamente sempre) as toalhas são trocadas. Seria despreparo do pessoal de limpeza dos quartos? Não creio, pois não é possível que o supervisor ou o gerente de hotel não perceba que não houve diminuição nos processos e recursos de lavagem de toalhas. Portanto, concluo que é, mais uma vez, o exemplo da prática longe do discurso.
O que será que separa a teoria da prática? Por que vemos diariamente pessoas com um belo e politicamente correto discurso que não se reflete jamais em suas ações? É proposital ou as pessoas sequer têm ciência desse abismo? Se for propostital, é muito triste, pois a pessoa só quer "ficar bem na foto". Se é inconsciente, também é triste, pois revela a falta de auto-conhecimento e auto-desenvolvimento.
Assistimos a filmes com belas e importantes mensagens, lemos livros com valiosas lições de vida, fazemos cursos que nos revelam conhecimentos. Em algum momento, parecemos ter a compreensão, mas basta voltar às atividades cotidianas e parece que nada aconteceu: dá-se o esquecimento de tudo o que teria sido compreendido. As lições não são aplicadas.
Infelizmente, o que mais tenho visto por aí é o velho e triste "faça o que eu digo e não o que eu faço". É hipocrisia. O melhor seria calar. Se não se terá coerência, melhor calar.
Sei que é difícil, mas acho que é válido tentar ser coerente, tentar fazer com que o seu discurso seja condizente com as suas ações. É mais honesto, é mais responsável. Se cada um de nós tentar, estaremos contribuindo para que o mundo seja um lugar melhor. Então, tente passar pela vida com responsabilidade. Afinal, cada um de nós certamente é um exemplo para alguém, mesmo que nem saiba disso.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Na vitrola: Vanessa da Mata


Nos últimos dias, está rolando na minha vitrola Bicicletas, bolos e outras alegrias, o mais recente trabalho de Vanessa da Mata. Muito gostoso de se ouvir, como já ocorre com os trabalhos anteriores da cantora e compositora. Para mim, as melhores músicas desse CD são: O Tal Casal, Vá, As Palavras, O Masoquista e o Fugitivo e Quando Amanhecer (com a participação de Gilberto Gil). 

Bom para relaxar, bom para namorar! Luz de velas, incenso e som na caixa!

Agora, resta esperar que Vanessa venha aos palcos gaúchos espalhar suas alegrias!


domingo, 7 de novembro de 2010

Baú da Taga: A história de uma gata

Talvez ainda influenciada pela recente comemoração do Dia das Crianças, talvez porque adoro a música. Muito provavelmente porque sou fã de Miúcha, e também porque Bebel Gilberto aparece ao lado de sua mãe no vídeo (gosto muito da voz de Bebel adulta e nem preciso dizer que sou admiradora de seu pai, João Gilberto). Também porque adoro Chico Buarque. Por todos esses motivos, deixo com vocês A história de uma gata, uma das músicas de Os Saltimbancos (versão em português, de autoria de Chico, de I Musicanti, musical infantil do italiano Sergio Bardotti e do argentino Luis Enriquez Bacalov, baseado no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm).


Os Saltimbancos estreiou no Rio de Janeiro, em 1977, no Teatro do Canecão. No elenco: Marieta Severo, Miúcha, Pedro Paulo Rangel (ator que acho genial) e Grande Otelo. A trilha sonora original (disco lançado em 1977) é imperdível, com participações de Nara Leão, MPB-4, e, evidentemente, do próprio Chico. Ótima dica para entreter os pimpolhos!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Na Cabeceira: "O tempo entre costuras" e últimas leituras

Recentemente, terminei a leitura de Comprometida, de Liz Gilbert. O livro é interessante, mas não se compara a Comer, Rezar, Amar, livro anterior da autora que eu havia adorado. Na verdade, creio que Gilbert tenha exagerado um pouco, com tendências por demais caricaturizadas.
Em seguida, emendei Travessia de Verão, de Truman Capote, livro que comprei há mais de ano. Nunca havia lido Capote e confesso que Travessia de Verão não me conquistou, não foi uma leitura arrebatadora. No entanto, darei a Capote uma segunda chance em outra oportunidade.
Agora, vou iniciar, com grande expectativa a leitura de O Tempo entre Costuras, de Maria Dueñas. A autora é espanhola e professora de filologia. A narrativa conta a história de Sara Quiroga, jovem costureira, que, apaixonada, parte de Madri para Marrocos, meses antes da Guerra Civil Espanhola, onde perderá sua inocência diante das agruras da vida. Durante a Segunda Guerra Mundial, a personagem se transforma mais uma vez, mergulhando em um mundo repleto de espiões, impostores e fugitivos.
O livro foi lançado em junho de 2009 na Espanha, com pequena tiragem (apenas 3 mil cópias), pois o mercado editorial não lhe prestou a devida atenção. No entanto, o livro foi tão elogiado entre os leitores que logo estava esgotado e virou fenômeno. Atualmente, está na 25ª edição, com aproximadamente 550 mil cópias vendidas, tendo sido traduzido para 12 idiomas. Maria Dueñas tem sido comparada a Carlos Ruiz Zafón, seu conterrâneo, autor de O Príncipe da Névoa e A Sombra do Vento (livro que está na minha lista).
Imagino que eu vá gostar muito de O Tempo entre Costuras, pois o livro parece ter todos os elementos para uma leitura voraz: amor, paixões, guerras, dilemas existenciais... Deve ser daqueles livros que não se consegue parar de ler!


O Tempo entre Costuras
Maria Dueñas
Ed. Planeta