sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!

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Fonte: moreupdates.com

Vamos fazer uma coisa? Feche os olhos, respire fundo e pense naquilo que você mais quer. Pois é exatamente essa realização o que eu te desejo para 2011. Mas, olha… Antes, agradeça por tudo que você já conquistou, certo? E faça as pazes consigo mesmo se precisar. Agora, se prepare para receber 2011 de braços, coração e mente abertos e seja muito feliz! Faça acontecer!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Boas Festas

Desejo a todos que celebrem o Natal valorizando o verdadeiro significado desta data, independente de qualquer caráter religioso. É momento de estar junto daqueles que amamos, da nossa família, seja ela de sangue ou de afeto, é momento de festejar a amizade e a união. É momento de agradecermos por estarmos vivos, com saúde, sem enfrentar maiores ou graves dificuldades. Tudo isso é uma bênção enorme se considerarmos que, infelizmente, ainda há muita barbárie, pobreza, injustiça e infelicidade nesse mundo. Devemos unir nossos pensamentos e ações, não só nesta data, mas cotidianamente, para transformar o mundo em um lugar melhor. E somos nós, cada um de nós, que podemos agir. Temos opção: ou cruzamos os braços, ou nos esforçamos para contribuir com essa mudança, todos os dias, nos mais simples atos. Somos nós que fazemos o mundo, todos os dias. Pode ser difícil e até mesmo cansativo, mas é muito importante passarmos com responsabilidade pela vida. Desejo a todos, então, muita luz, harmonia e paz. Muita reflexão e entendimento, fé, força e coragem. 
 
Feliz Natal e um excelente 2011 para todos nós!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Receitinhas refrescantes

Com este calor insuportável que vem fazendo, nada melhor do que uma bebida natural para ajudar a refrescar. Então, anota aí porque janeiro e fevereiro prometem estourar os termômetros….
Suco de Abacaxi e Gengibre
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Provei esse suco no Tropical Banana do Barra Shopping. O cardápio dizia que era feito com abacaxi, limão, hortelã e gengibre. Lá, se chama Beija-flor. Viciei! É uma delícia. Curiosa que sou, resolvi fazer em casa… e deu muito certo! Se quiser tentar, é bem simples:
1 abacaxi pequeno em rodelas
5g de hortelã (ou mais, conforme o gosto)
1 pedaço pequeno de gengibre picado (não exagere, pois gengibre é forte)
1/2 limão com casca em pedaços
Água e gelo 

Água Aromatizada

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Mais fácil ainda de fazer e uma delícia. Excelente para se ter sempre à disposição e bem gelada!
Água mineral sem gás
Limão em rodelas
Folhas de hortelã
Deixe na geladeira e consuma sem moderação!

Boas dicas para tentar aplacar o calor do verão… Que saudades do inverno! Smiley piscando

domingo, 12 de dezembro de 2010

A saída

Sentado às margens do rio, olhando o horizonte, ele pensava em sua vida, em sua trajetória. Como chegara até ali? Valores perdidos, amizades desfeitas, solidão. Estava cercado sim, mas de pessoas que nada significavam. Pessoas que apenas desejavam o bajular para obter vantagens e para quem muito provavelmente ele também nada significava. Mas fora ele quem optara por esse caminho. Fora ele quem decidira pela ganância. Não poderia culpar mais ninguém. Somente ele dera os passos que o conduziram àquele ponto. Ele abdicara de valores morais, abandonara qualquer escrúpulo, com vistas a alcançar o que julgava mais desejar: sucesso e riqueza sem fim. Agora percebia que sucesso e riqueza talvez não fossem o que ele outrora pensara. Havia custado seus amores, sua família, seus amigos. Sentia que as pessoas lhe respeitavam não porque verdadeiramente merecesse, mas somente porque ele tinha o poder. Sentia-se feio e sujo, como jamais imaginara. Precisava pôr fim àquele sofrimento que lhe corrompia uma alma que sequer sabia ter. Abriu a maleta que repousava a seu lado. Estava escurecendo e tudo silenciava ao seu redor. Somente se ouviu o forte estampido. E o rubro de seu sangue coloriu o horizonte.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O mistério do pudim

Uma das poucas coisas que valem a pena em Brasília é o pudim. Primeiramente, achei que era uma exclusividade do Carlton Hotel. Porém, depois de ficar hospedada no Kubitscheck Plaza e experimentar o pudim de lá, descobri que é a receita utilizada em Brasília. Lá, o pudim tem um delicioso e marcante sabor do leite condensado (o que imagino ser obtido dobrando a medida na receita). Além disso, o pudim fica consistente, nada daqueles furinhos. E a calda é suave (detesto excesso de calda em pudim ou calda demasiadamente doce ou melada). E como se faz para que  pudim fique consistente assim e não se despedace ao desenformar?
Creio que o fato de dobrar a medida de leite condensado deve ajudar também na consistência, mas não pode ser só isso. Com toda a sociabilidade que Deus me deu, perguntei a receita, mas não tive sucesso. O povo não conta o segredo. Então, apelei ao Dr. Google. E descobri que se trata de uma receita tipicamente portuguesa. Mas ainda não tinha maiores detalhes. Até que descobri um site português que confirma a maior quantidade de leite condensado e diz que o pudim deve ser feito na panela de pressão. Panela de pressão??? Coisa de português, foi o inevitável pensamento que me ocorreu. Mas outro e outro site me confirmavam a teoria. Tratei de salvar a receita, embora ainda não tenha me animado a experimentar esse modo de preparo.
Conversando com uma amiga doceira, ela me garantiu que é perfeitamente possível fazer pudim em panela de pressão e que não há o menor problema. Então, coragem Dannes, coragem! Afinal não é qualquer pudim, é o pudim!
Até que eu experimente a receita e faça o teste, segue o mistério. Se um dia criar coragem (e não explodir a casa), conto para vocês, ok?!

O famoso e divino pudim de Brasília
O famoso e divino pudim de Brasília!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Retomando a produção

Depois de um longo período de “seca” que já começava a me preocupar, foi retomada a produção, embora eu não saiba até quando pois não tenho esse controle… As palavras nascem quando desejam e não quando eu desejo.

Abriu os olhos e se viu no meio de um longo corredor. As paredes eram perfeitamente brancas. Não havia uma porta sequer; pelo menos, não enxergava nenhuma. Ficou confusa por alguns instantes, sem saber o que fazer. Decidiu que precisava caminhar. Olhou para frente e para trás, hesitando acerca de qual direção tomar. Optou por seguir em frente. Os pensamentos não davam descanso a sua mente. Percorreu metros e metros e metros. Nem uma porta sequer. Ou janela. Nada. Apenas aquelas paredes brancas, sem falhas, sem riscos, de um corredor estreito que parecia não ter fim. Estava ficando cansada, já perdera a conta de quanto andara. Por vezes, parecia sentir frio, mas a sensação de estar presa naquele lugar, sem encontrar uma saída, aquecia o sangue em suas veias. Estava aflita, prestes a se desesperar. Então, parou, encostou-se na parede gelada, fechou os olhos e respirou fundo, com todas suas forças, procurando se acalmar. E novamente se pôs a andar. Sabia que jamais poderia desistir, tinha que continuar e tentar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Cães e Gatos

Eu gosto de animais. Já tive os meus. Quando eu era pequena e morava com os meus avós, tínhamos a Bilu e o Pitty (meu predileto). A Bilu não tinha raça definida e o Pitty era igual ao Benji, o cãozinho que encantava nas telonas e telinhas mundo afora.
I - Daniela - pai, mãe e Pitty
Eu, com poucos meses de vida, meus pais e o Pitty no jardim da casa da minha avó
Depois de adulta, quando morava em uma casa com pátio, tive um casal de Akitas (que, depois, deu cria e acabamos ficando com uma fêmea). Aliás, eu posso afirmar que Akitas são cachorros espetaculares, uma das minhas raças prediletas em razão de seu temperamento (talvez a minha raça predileta). E tive, também, um gato, igual ao das propagandas da Whyskas. Eu gostava muito de todos eles, mas tinha um afeto especial pelo gato. Bock era espertíssimo e carinhoso, adorava um colo e um carinho. Ensinou o Polar, o akita (que depois ensinou a Bohemia), a abrir as portas. Ele pulava e se jogava no trinco, puxando-o para baixo e abrindo a porta. Um verdadeiro barato! E todos eles se entendiam muito bem.
Quando o Polar e a Bohemia deram cria, a casa ficou repleta de filhotes de Akita. Muito fofos, muito lindos! Claro que dá um trabalho tremendo, mas é gostoso. Lembro que começaram a crescer e, então, tínhamos que vendê-los (ou doá-los), mas, a cada pessoa interessada que vinha vê-los, dava um aperto no coração…
família de akitas
Akitas - infelizmente não tenho fotos digitalizadas do Polar, da Bohemia e da Gorda
Mas o meu grude mesmo era com o Bock. Estávamos sempre juntos, dormíamos juntos. Como era macho, volta e meia sumia por uns tempos. E voltava com uma cara sapeca e cheio de fome e sede. Porém, em certa ocasião essa ausência se estendeu e ele não voltava. Passaram-se vários dias e eu estava triste e preocupada. Depois de algum tempo, tiveram coragem de me contar: ele havia morrido atropelado por um carro na frente de casa. Ainda tinham tentado salvá-lo, mas não foi possível. A isso, seguiram-se muitas lágrimas e eu nunca mais quis outro gato.
Bock 2
Meu amado Bock
Acabei me separando e os akitas ficaram com o ex-marido. Perdi totalmente o contato. Circunstâncias da vida.
Nunca mais tive nem cães e nem gatos. Gosto deles, simpatizo mais com alguns, mas acho injusto ter bichinhos em apartamentos. Sei que existem raças que se adaptam melhor nessas condições, mas, ainda assim, não é o ideal. Ainda mais com a vida que tenho, trabalhando o dia inteiro e cheia de outras responsabilidades. Além de viajar muito. Se eu tivesse um bichinho, não poderia simplesmente bater a porta de casa e voar as tranças.
No entanto, de alguma forma, o desejo tem aflorado novamente, depois de muitos anos. Talvez se deva ao fato de ter reencontrado o amor de uma forma muito verdadeira e estar construindo realmente um lar e uma família. Provavelmente tenha influência relevante. Entretanto, ainda não estou bem certa e isso se deve aos motivos já citados: morar em um apartamento, ficar fora de casa a maior parte do tempo, viajar bastante. Mas basta ver um gatinho para meu coração se derreter…
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O gato que tocou meu coração mais recentemente em Colonia Del Sacramento no Uruguai

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O resgate da “necessáire” (ou seria frasqueira?)

 Há alguns dias, fiz um post acerca da minha dificuldade em fazer malas, onde eu contava que meu amado marido brinca que minha necessáire é praticamente uma outra mala (leia aqui). Eis que, durante nossa viagem de férias, ironicamente, ocorreu um fato que permitiu que eu me vingasse dessa brincadeirinha dele.
Uma amiga que recentemente havia estado em Punta Del Este tinha esquecido no hotel em que se hospedou sua necessáire. Sabendo que estávamos a caminho de lá, me pediu para resgatá-la pois ela estava repleta de ítens femininos e pessoais de maior necessidade (todas nós sabemos como é isso e o quanto nos são valiosos). Diante da minha afirmativa, ela fez contato com o hotel para avisá-los de que eu faria o resgate e me passou os dados necessários para  cumprir a missão.
Então, quando estávamos em Punta Del Este, fomos até o La Capilla, simpática e charmosa pousada onde, dizem, já teriam se hospedado pessoas interessantes como Vinícius de Moraes (há uma bancada repleta de fotos de artistas e celebridades – sendo que estes nem sempre são interessantes, diga-se de passagem). Rapidamente fomos atendidos e esclarecido nosso objetivo, me entregaram a valiosa necessáire de minha amiga. Agradeci, quase não podendo conter o sorriso irônico ao perceber o tamanho do objeto. Essa sim é praticamente uma outra mala! Coloca a minha necessáire na categoria das compactas! Trata-se de uma legítima frasqueira!
Fui obrigada a olhar meu marido e dizer, entre risos, o seguinte: “Bem, meu amor, e você diz que a minha necessáire é grande…” E, evidentemente, a registrar o momento com uma foto.
E para comprovar que a minha ficou enquadrada na categoria das compactas, ei-la:
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Acho que, a partir de agora, não precisarei mais ouvir que a minha necessáire é quase outra mala! Afinal, quase sempre, ela cabe dentro da minha mala!
P.S.: Fê querida, não houve o menor problema em resgatar a tua frasqueira, mas tu me conheces: me arrisco a perder a amiga, mas não perco a piada! Smiley piscando

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vacaciones

Como vocês sabem, estou em férias, passeando pelo Uruguai. Assim, não tenho publicado muito por aqui. No entanto, no outro blog, tenho escrito sobre a viagem. Então, passem por lá! É só clicar aqui!
Besos!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Post It: Carlos Paez Vilaró

Segue um trecho do poema Homenaje a La Mujer, do pintor e escultor uruguaio Carlos Paez Vilaró. Estando no Uruguai, em Punta Del Este, vale ir até a vizinha e bela Punta Ballena e visitar a Casapueblo, casa onde Vilaró morou e que hoje é museu e hotel. Dica imperdível! Bom, fiquem com um trecho do poema (penso que dispensa tradução do espanhol para o português, ok!).

"Es la base de todos nuestros proyectos y de todo lo que hacemos. Por ella somos capaces de levantar una casa, emprender una aventura, pintar, componer, escribir o hacer una revolución.
Es la raíz de nuestras motivaciones, la salsa que condimenta con su belleza nuestra vida."

Carlos Paez Vilaró

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os encantos do vinho uruguaio: Tannat Roble

Durante esses dias agradabilíssimos que estou passando no país vizinho com meu amado marido, evidentemente, estamos experimentando muitos vinhos, bebida que ambos gostamos muito (embora tenhamos nossas pequenas divergências, pois ele é mais letrado no assunto e eu sou mais fã do que me agrada independente de doutrinas e rótulos). Em La Paloma, charmoso balneário no Departamento de Rocha, jantando no Restaurante Bahia, do Bahia Hotel, onde estávamos hospedados, provamos o delicioso Varela Zarranz Tannat Roble, safra 2006. Unanimidade! Simplesmente maravilhoso! Vinho agradável, leve(para o meu paladar) e encorpado (conforme os enólogos), uma delícia! Embora essa postagem seja uma homenagem ao vinho, não poderia deixar de dizer que os pratos do restaurante também estavam divinos: bela apresentação e excepcional sabor. Portanto, fica a dica para aqueles que pretendem se aventurar pelo Uruguai! Tagarela recomenda!

Varela Zarranz - Tannat Roble - 2006

P.S.: Viajar é divertido. Muitas coisas se aprendem pelo método de tentativas e erros. Em Piriápolis, balneário charmosíssimo, meu predileto, vizinho a Punta Del Este, saímos para jantar na Rambla (avenida que margeia a orla). A idéia era irmos no La Pasiva, tradicional rede de restaurantes uruguaia. No entanto, havia pouquíssimo movimento no restaurante. Assim, decidimos ir a outro pelo qual havíamos passado no caminho e que estava bastante movimentado. Chamava-se Terranova. Não havia o Varela Zarranz, mas havia um Don Pascual Tannat Roble. Pedimos o Don Pascual e parrilla. Resultado: tudo errado! Vinho ruim, comida ruim (sem gosto) e atendimento ruim. Mas viajar é assim mesmo: um dia se acerta e outro não. De qualquer forma, fica o registro para que outros não incidam no nosso erro. Anotem aí: Don Pascual continua sendo um vinho de qualidade inferior e, na dúvida, vá no La Pasiva.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Das minhas contradições...


Retirado do Google Imagens - Fonte: Site dicadeferias.com

Eu sou uma mulher cheia de contradições. No entanto, nenhuma das minhas contradições é muito grave, são todas leves. Por isso meu amado marido me define (e eu concordo) como uma contradição de salto alto. Por exemplo, eu adoro viajar, mas não gosto de arrumar as malas...
Adoro viajar, conhecer novos lugares, outras culturas, outras dinâmicas de vida. Adoro viajar de avião, mas o que me faz mais feliz é pegar uma estrada. Colocar no carro tudo de que se possa precisar e ganhar as rodovias, com ou sem destino certo, desbravando, explorando mapas. Boa música para embalar a viagem e boa companhia completam a minha alegria. Felizmente, meu marido é parceiro nessas aventuras.
Porém, fazer as malas é tarefa muito complexa... Como saber exatamente o que vou querer usar (sim, os modelitos também dependem do estado de espírito)? E se estiver frio? E se estiver calor? E se formos a algum restaurante mais sofisticado? São muitas interrogações e eu sempre acabo levando roupas demais. E, quase sempre, não uso nem metade do que levei na mala. É preciso, ainda, verificar quais sapatos combinarão com as roupas selecionadas. E, evidentemente, priorizar o conforto.
Além disso, sou viciada em cremes e afins. Adoro e realmente os utilizo na minha rotina. Hidratante corporal, hidratante para as mãos, sabonete líquido para o rosto, tônico facial, hidratante facial, protetor solar, hidratante labial, entre tantos outros, sem falar na maquiagem e demais apetrechos femininos. Ou seja, minha necessáire é praticamente outra mala. E, claro, meus livros! Pelo menos um sempre me acompanha (estou viajando agora pelo Uruguai e vieram dois livros).
Geralmente, separo tudo que pretendo levar sobre a cama. Antes de colocar na mala, já faço mais uma triagem e diminuo a quantidade de peças, mas, mesmo assim, sei que preciso melhorar e fazer malas menores. No entanto, minha bagagem quase sempre se resume a uma mala vermelha de tamanho médio (com estratégico zíper extensor), minha necessáire (tamanho M/G) e uma maleta compartilhada com o maridão para os sapatos (dessa vez, eu trouxe um par de chinelos, um par de tênis, um par de sapatilhas e um par de sapatos de salto - que talvez nem sejam utilizados - para uma viagem de dez dias... será que posso me orgulhar de não ter exagerado? rsrsrs) E, claro, o maridão tem a mala dele (pouquíssimas, ou raríssimas, vezes conseguimos dividir uma única mala).
Como vocês podem perceber, eu estou viajando com meu marido. Dez dias no Uruguai. Entramos pelo Chuí/Chuy e vamos indo em direção a Montevideo e Colonia del Sacramento, parando nas praias pelo caminho. Merecidas e deliciosas férias após um ano que foi bastante cansativo profissionalmente (já estou usando o verbo no passado porque o ano está muito próximo do fim). E foi arrumando as malas (ou a mala porque afinal é uma só...) que me dei conta, novamente, de que preciso melhorar nesse quesito. Realmente, espero um dia conseguir uma mala mais enxuta... E olha que não é por falta de experiência pois costumamos viajar bastante... E quando penso que, em breve, com os filhotes, a bagagem deve aumentar... Talvez o melhor seja, no futuro, ter um carro maior! hahahaha


P.S.: Se alguém tiver alguma dica de como arrumar malas de forma mais eficiente ou como fazer uma mala mais enxuta, por favor, compartilhe, ok?!

P.S.1: Estaremos compartilhando as aventuras em terras uruguais no nosso blog O Casal Sensacional. Passem lá!


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Brinquedinho Novo!

Sim, eu estou maravilhada com meu brinquedinho novo! Trata-se de um smartphone: Sony Ericsson Xperia X10 Mini Pro! Fantástico! Conjuga todas as funicionalidades dos mais modernos telefones móveis  (câmera fotográfica com a qualidade inigualável da Sony, MP3 player, rádio FM, etc, etc, etc) com as comodidades de acesso à web, tendo integração de redes sociais, mensageiros eletrônicos e contas de e-mail. Para mim, que sou altamente ligada em tecnologia, é sensacional! Ainda não desgrudei dele. Já fiz os mais diversos testes e já brinquei bastante. Agora, só falta usar para ligações telefônicas mesmo... hahahaha 
Eis o meu mais novo e adorável brinquedinho, carinhosamente chamado de Dannesfone!




terça-feira, 16 de novembro de 2010

O dia em que House me plagiou

Quem me conhece, sabe que eu tenho um bordão. Uma frase que sempre repito e que já figurou inúmeras vezes na mensagem de status dos programas de mensagens instantâneas que utilizo, bem como já foi publicada no meu perfil no Twitter, no Facebook e no Orkut. Uma frase que transmite o seguinte pensamento: se a gente fosse mais bobinha, mais tolinha, mais burrinha, não veria certa coisas, não teria a compreensão de certas coisas e, assim, se indignaria, se estressaria e sofreria menos. Já sabem de qual frase estão falando? Ei-la:

"Às vezes, a ignorância é uma bênção."

Claro que apenas a profiro em momentos de profunda perplexidade e indignação (que, aliás, tem sido bem freqüentes), pois sou a maior defensora do conhecimento. Conhecimento é algo que ninguém pode nos tirar. Conhecimento é ouro, é o bem mais valioso que podemos ter. Mas, às vezes, bem rapidamente, por uma fração de segundo, dá uma vontade de ser tontinha... Logo passa. É como aquele breve momento em que pensamos quem teria sido a mente brilhante que inventou essa história de mulher conquistar o mundo, sair às ruas, arrebatar o mercado de trabalho, pois estamos tão estafadas que sentimos saudades da Amélia, aquela que ficava em casa, tinha tempo para si, passeava em belos vestidos pela praça... E, bem rapidamente, acordamos do devaneio, pois jamais saberíamos viver essa vida tão distante, sem sermos donas dos nossos narizes e destinos, sem a nossa estimada independência.
Eis que, um belo dia, assistindo a House, série da qual eu e meu marido somos fãs incondicionais, o inteligentíssimo e sarcástico médico profere a minha frase. A minha frase! House diz: "ignorância é uma bênção". Ei, Dr. House, plágio dá processo, viu! E eu sou formada em Direito! rsrsrsrs
E vocês sabem qual é o título do episódio em questão? Então... Chama-se "Ignorance is bliss", trata-se do oitavo episódio da sexta temporada. Conta a história de James Sidas, um dos pacientes de House, brilhante e jovem matemático e físico, com QI de 178, que, cansado de ter inteligência acima da média (e, nesse caso, bem acima da média), resolve sabotar o próprio cérebro tomando dextrometorfano combinado com álcool para tornar sua existência mais tolerável junto aos demais, inclusive sua esposa cujo QI é bem mais baixo. Evidentemente que só se descobre esse detalhe após a investigação de inúmeros sintomas e possibilidades de moléstias.
Bliss, em inglês, é felicidade, êxtase, alegria, beatitude. Ou seja, tem o mesmo significado de bênção, passa a mesma idéia. Portanto, Dannes foi plagiada descaradamente por Dr. Gregory House. Eis a prova do crime:


Ignorância é uma bênção from Casal Sensacional on Vimeo.

P.S.: O vídeo foi editado pelo maridão. Está dublado. Tem 18 minutos, mas vale a pena.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Teoria e Prática

Tenho refletido muito ultimamente sobre como o discurso difere das ações, sobre como a teoria dista da prática. E tenho observado que isso ocorre nas mais diversas áreas e entre as mais diversas pessoas. Um exemplo bem simples: em todos os hotéis em que já me hospedei, sempre há um aviso explicando o quanto se gasta de água para lavar as toalhas se forem trocadas diariamente e o quanto os produtos utilizados nesse processo são prejudiciais ao meio ambiente. O aviso continua dizendo que, se o hóspede tiver intenção de reutilizar as toalhas, adotando uma postura ecologicamente correta, deverá deixá-las penduradas. No entanto, por mais que o hóspede as deixe penduradas, sempre (absolutamente sempre) as toalhas são trocadas. Seria despreparo do pessoal de limpeza dos quartos? Não creio, pois não é possível que o supervisor ou o gerente de hotel não perceba que não houve diminuição nos processos e recursos de lavagem de toalhas. Portanto, concluo que é, mais uma vez, o exemplo da prática longe do discurso.
O que será que separa a teoria da prática? Por que vemos diariamente pessoas com um belo e politicamente correto discurso que não se reflete jamais em suas ações? É proposital ou as pessoas sequer têm ciência desse abismo? Se for propostital, é muito triste, pois a pessoa só quer "ficar bem na foto". Se é inconsciente, também é triste, pois revela a falta de auto-conhecimento e auto-desenvolvimento.
Assistimos a filmes com belas e importantes mensagens, lemos livros com valiosas lições de vida, fazemos cursos que nos revelam conhecimentos. Em algum momento, parecemos ter a compreensão, mas basta voltar às atividades cotidianas e parece que nada aconteceu: dá-se o esquecimento de tudo o que teria sido compreendido. As lições não são aplicadas.
Infelizmente, o que mais tenho visto por aí é o velho e triste "faça o que eu digo e não o que eu faço". É hipocrisia. O melhor seria calar. Se não se terá coerência, melhor calar.
Sei que é difícil, mas acho que é válido tentar ser coerente, tentar fazer com que o seu discurso seja condizente com as suas ações. É mais honesto, é mais responsável. Se cada um de nós tentar, estaremos contribuindo para que o mundo seja um lugar melhor. Então, tente passar pela vida com responsabilidade. Afinal, cada um de nós certamente é um exemplo para alguém, mesmo que nem saiba disso.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Na vitrola: Vanessa da Mata


Nos últimos dias, está rolando na minha vitrola Bicicletas, bolos e outras alegrias, o mais recente trabalho de Vanessa da Mata. Muito gostoso de se ouvir, como já ocorre com os trabalhos anteriores da cantora e compositora. Para mim, as melhores músicas desse CD são: O Tal Casal, Vá, As Palavras, O Masoquista e o Fugitivo e Quando Amanhecer (com a participação de Gilberto Gil). 

Bom para relaxar, bom para namorar! Luz de velas, incenso e som na caixa!

Agora, resta esperar que Vanessa venha aos palcos gaúchos espalhar suas alegrias!


domingo, 7 de novembro de 2010

Baú da Taga: A história de uma gata

Talvez ainda influenciada pela recente comemoração do Dia das Crianças, talvez porque adoro a música. Muito provavelmente porque sou fã de Miúcha, e também porque Bebel Gilberto aparece ao lado de sua mãe no vídeo (gosto muito da voz de Bebel adulta e nem preciso dizer que sou admiradora de seu pai, João Gilberto). Também porque adoro Chico Buarque. Por todos esses motivos, deixo com vocês A história de uma gata, uma das músicas de Os Saltimbancos (versão em português, de autoria de Chico, de I Musicanti, musical infantil do italiano Sergio Bardotti e do argentino Luis Enriquez Bacalov, baseado no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm).


Os Saltimbancos estreiou no Rio de Janeiro, em 1977, no Teatro do Canecão. No elenco: Marieta Severo, Miúcha, Pedro Paulo Rangel (ator que acho genial) e Grande Otelo. A trilha sonora original (disco lançado em 1977) é imperdível, com participações de Nara Leão, MPB-4, e, evidentemente, do próprio Chico. Ótima dica para entreter os pimpolhos!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Na Cabeceira: "O tempo entre costuras" e últimas leituras

Recentemente, terminei a leitura de Comprometida, de Liz Gilbert. O livro é interessante, mas não se compara a Comer, Rezar, Amar, livro anterior da autora que eu havia adorado. Na verdade, creio que Gilbert tenha exagerado um pouco, com tendências por demais caricaturizadas.
Em seguida, emendei Travessia de Verão, de Truman Capote, livro que comprei há mais de ano. Nunca havia lido Capote e confesso que Travessia de Verão não me conquistou, não foi uma leitura arrebatadora. No entanto, darei a Capote uma segunda chance em outra oportunidade.
Agora, vou iniciar, com grande expectativa a leitura de O Tempo entre Costuras, de Maria Dueñas. A autora é espanhola e professora de filologia. A narrativa conta a história de Sara Quiroga, jovem costureira, que, apaixonada, parte de Madri para Marrocos, meses antes da Guerra Civil Espanhola, onde perderá sua inocência diante das agruras da vida. Durante a Segunda Guerra Mundial, a personagem se transforma mais uma vez, mergulhando em um mundo repleto de espiões, impostores e fugitivos.
O livro foi lançado em junho de 2009 na Espanha, com pequena tiragem (apenas 3 mil cópias), pois o mercado editorial não lhe prestou a devida atenção. No entanto, o livro foi tão elogiado entre os leitores que logo estava esgotado e virou fenômeno. Atualmente, está na 25ª edição, com aproximadamente 550 mil cópias vendidas, tendo sido traduzido para 12 idiomas. Maria Dueñas tem sido comparada a Carlos Ruiz Zafón, seu conterrâneo, autor de O Príncipe da Névoa e A Sombra do Vento (livro que está na minha lista).
Imagino que eu vá gostar muito de O Tempo entre Costuras, pois o livro parece ter todos os elementos para uma leitura voraz: amor, paixões, guerras, dilemas existenciais... Deve ser daqueles livros que não se consegue parar de ler!


O Tempo entre Costuras
Maria Dueñas
Ed. Planeta

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Rio x Oceano

Apesar de tantas coisas horripilantes que vejo por aí, pertinentes aos mais diversos temas, devo dizer que, embora me entregue a momentos de descrédito e desânimo pelo simples fato de ser humana, na verdade, em essência, sou uma eterna Pollyanna (sim, a famosa personagem de Eleanor H. Porter, aquela que vê a vida através de lentes cor-de-rosa). No entanto, isso não me torna ingênua e sim alguém que acredita que há beleza no mundo, que a humanidade ainda é composta por muita gente boa e que, no final, o bem sempre vence o mal de alguma forma. Volta e meia, quando sinto a fé se perder pelo caminho (e, por favor, não falo de nenhum tipo de fé religiosa, até porque sou apenas espiritualizada), busco as minhas sábias fontes de inspiração. Entre elas, está um dos meus gurus: Osho. Creio que Osho dispense apresentações, mas, para quem não o conhece, Osho foi um filósofo indiano que fundou um movimento filosófico-religioso e desenvolveu técnicas de meditação ativa, pois considerava que o homem estava muito sobrecarregado e necessitava passar por um processo de limpeza e purificação antes de alcançar um estado de meditação relaxado e sem pensamento. Osho nunca pediu que acreditassem em suas palavras. Osho pedia às pessoas que experimentassem e percebessem por si mesmas se suas palavras eram verdadeiras ou não. Para Osho, a verdade não era uma crença e sim uma experiência.
Hoje, fui em busca do meu relaxamento através das palavras de Osho. E encontrei o texto que cito abaixo. Lindíssimo e sábio, como sempre. Preciso dizer que lembrei de uma amiga, a Lis, autora do blog Oceanar. Portanto, Lis, essa é para você!

O Rio e O Oceano
Osho

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
O longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, 
E vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem! Avance firme e torne-se Oceano!



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Do amor e do casamento

Texto originalmente publicado no blog O Casal Sensacional.

No verão de 2009, li o badalado "Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert (que, na época, não era tão badalado assim).  Para mim, a leitura se deu em momento oportuno, pois o livro conta a história (autobiográfica) de uma mulher que, após o divórcio, parte em busca de autoconhecimento e crescimento, através de uma viagem por três países: Itália (comer), Índia (rezar) e Indonésia (amar). Ou, nas palavras da própria Liz, a busca de uma mulher por todas as coisas da vida.
Preciso dizer que amei o livro! Muitíssimo! Senti certa identificação e proximidade com a personagem, apesar de que jamais iria a um ashram para acordar às 05h da manhã e meditar ou limpar o chão como meio de enobrecer minha alma. E creio que, em um ou outro aspecto, muitas mulheres também se identificaram. Logo, gostei de saber que a história estava sendo adaptada para o cinema.
Há pouco tempo, comecei a ler "Comprometida", que é uma espécie de continuação de "Comer, Rezar, Amar". Liz, em meio a sua busca por todas as coisas da vida, encontrou o amor na Indonésia, embora não o estivesse procurando diretamente. "Comprometida" conta como essa história de amor evoluiu e, mais precisamente, evoluiu para o casamento. Não farei maiores comentários ou estragaria a leitura de quem estiver interessado no livro.
Ainda não terminei a leitura, embora esteja bem adiantada, mas confesso que houve um momento difícil em que quase desisti do livro. Explicarei o porquê. Liz conta ter ficado profundamente traumatizada em razão do seu divórcio, com cicatrizes profundas, tendo ido ao fundo do poço e sendo, portanto, totalmente incrédula e descrente quanto ao casamento. E fala disso tão exaustivamente e colocando tanta ênfase que chegou a me cansar. Ora, todos sabemos o quanto um divórcio pode ser difícil, triste e desgastante. Mas me pareceu uma posição muito exagerada. Afinal, fundo do poço, cicatrizes incuráveis, seriam palavras mais adequadas para um caso de doença grave e sem cura, algo como estar à beira da morte. Foi quando me ocorreu (ou melhor, me lembrei) que as pessoas têm mesmo uma tendência à dramatização. As pessoas reclamam disso e daquilo, mas, invariavelmente, não param para pensar que existem problemas maiores e mais graves. Quando escuto essas lamentações, geralmente tento mostrar para a pessoa que, pelo menos, ela tem educação, saúde, casa, trabalho, quando muitos não têm nem isso. E não é uma questão de menosprezar o problema alheio e sim de mostrar que o universo não gira apenas ao nosso redor.
Bom, mas esse post não era sobre isso... Foco, Dannes, foco. Retomando: vencida essa tensão entre autor e leitor (após ter deixado o livro descansar por alguns dias, claro), retomei a leitura e estou gostando. Volta e meia, quando Liz tende ao exagero, fico meio incomodada, mas acabo relevando, afinal cada ser humano tem suas opiniões e vivências. Não sei se o que me faz discordar da autora é o fato de ter uma alma incorrigível de Pollyanna (sim, a personagem de Eleanor H. Porter) ou de ter um divórcio a mais na minha bagagem. Seja como for, sempre acreditei que a nossa felicidade depende essencialmente de nós mesmos, e, assim, um relacionamento tem que ser algo que venha agregar valor. Não se pode depender do outro para ser feliz, muito menos ter esse tipo de expectativa. Me utilizando do exagero também, é quase como se o relacionamento fosse um ornamento: se está aqui, ótimo, fico mais bela, mas se não está continuo muito bem.
Sempre acreditei, também, por mais doloroso que pudesse ser, que se não deu certo é porque não era a pessoa certa. E, assim, jamais deixei de acreditar no amor ou no casamento. 
E, como acredito que tudo acontece quando é a hora, o meu amor chegou. E o amor sempre chega, especialmente quando você não está procurando. E, hoje, quando olho para trás, sem diminuir a importância dos homens que passaram pela minha história, tenho certeza absoluta de que o meu amor verdadeiro está bem aqui, ao meu lado. E essa sensação, esse sentimento, essa certeza é das coisas mais valiosas da vida. Talvez se tivéssemos nos encontrado em outro momento, não tivesse funcionado, pois não estaríamos prontos um para o outro. Nossas vidas e histórias se cruzaram no momento certo e, hoje, temos a nossa história. Me sinto absolutamente à vontade na presença desse homem que tanto amo, sou eu mesma para ele, nua e crua, com todas as minhas qualidades e defeitos. E o amo com todas suas qualidades e defeitos. E é por isso que, apesar de na prática já sermos casados, vamos oficializar a união em breve e viemos planejando com muito amor esse momento já há algum tempo.
Para que não vire um livro (já pensou que concorrência, Liz?! rsrsrs), vamos finalizando. Fiquei um pouco chateada quando vi críticas negativas à adaptação cinematográfica de "Comer, Rezar, Amar". Mas, como não dou muita bola para críticas (afinal, o que importa é se eu vou gostar ou não), convidei o Celo para irmos ao cinema. Resultado: ambos gostamos muito do filme!
Claro que é natural, especialmente nos dias de hoje, um certo receio ao se encarar um casamento, principalmente se não se é irresponsável ou inconseqüente. É da natureza humana. Mas não somos mais crianças há muito tempo. E, além da nossa experiência adquirida ao longo dos anos, nossa convivência diária nos mostra que nosso amor tem sólidos pilares (o que me lembra o sábio Khalil Gibran). E o mais gostoso desse retorno do cinema para casa foi que, enquanto comentávamos o filme, ambos concluímos, sinceramente e de comum acordo, que não vemos um divórcio no nosso futuro.
Portanto, o Casal Sensacional recomenda: assista "Comer, Rezar, Amar", e, nunca, jamais, deixe de acreditar no amor e no casamento (tenham eles a forma que tiverem, o importante é que lhe façam feliz)!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das Crianças!

Oficialmente, hoje é feriado no Brasil por ser o Dia de Nossa Senhora Aparecida, a santa padroeira do país. No entanto, poucas são as pessoas que devem se lembrar disso, pois para todos hoje é o Dia das Crianças!
Todos nós já fomos crianças um dia. Assim, compartilho com vocês a criança que eu fui e que procuro manter viva dentro de mim!




Desde 2009, o dia 12 de outubro é também o Dia Nacional da Leitura! Portanto, a dica é aproveitar o dia para ler e brincar! Alimentar e nutrir a criança interior que torna a vida mais leve e divertida!

Feliz Dia das Crianças!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Para Refletir...


O que separa a teoria da prática?
Por que as ações contradizem os discursos?


Quantos séculos serão necessários para o Brasil entrar nos eixos?
E para a humanidade?


Por onde anda a minha fé?
Se alguém a achar, favor devolver já!


A ignorância, às vezes, é uma bênção.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pelos Palcos: Dar Carne à Memória - Eva Schul

Ontem, dentro da programação do 17º Porto Alegre Em Cena, assisti, maravilhada, no Teatro Renascença, o espetáculo Dar Carne à Memória que se propõe uma celebração da obra da bailarina e coreógrafa Eva Schul. Nascida em um campo de refugiados na Itália pós-guerra, Eva adotou o Brasil como lar em 1956, embora também tenha vivido no exterior. Bailarina e coreógrafa, teve projeção internacional e é considerada um dos grandes nomes da dança.
O projeto Dar Carne à Memória resgata, com bailarinos muito competentes e graciosos, vários momentos da obra de Eva e é também parte das comemorações pelos 20 anos da Ânima Cia. de Dança. Para conhecer mais o projeto, clique aqui.
No vídeo abaixo, dá para ter uma idéia do trabalho. Vaga, é verdade, pois nada substitui a emoção de assistir presencialmente um espetáculo envolvente e belo como esse.






Sonhar

Ela podia sorrir e imaginar o mundo com as cores que quisesse. Da cama, avistava o céu por um pedaço da janela. A cada estação, o sol e a lua. Já quase perdera a noção do tempo. De vez em quando, pedia que lhe trouxessem um espelho, queria acompanhar o tempo contando sua história. Ela mesma aprendera a contar histórias. Nelas, podia viver qualquer aventura. E correr por verdes campos ou entre girassóis. E assim passavam-se as horas, os dias. Sempre a sonhar.


sábado, 18 de setembro de 2010

Pecado

Irremediavelmente ele havia pecado. Mãos trêmulas procuravam o maço de cigarros nos bolsos do paletó. Ansioso, confuso, mente perdida em pensamentos. Trôpego, caminhava de um lado a outro, sem se afastar muito da porta que o desafiava. Precisava contar-lhe antes que o tormento fosse maior do que pudesse suportar. Mas como iria confessar? Como encarar aqueles olhos amorosos que sempre o recebiam com alegria? Ensaiou rapidamente mil diálogos, especulou possíveis reações. Mas, de fato, não sabia o que esperar ao cruzar a porta, caso realmente tivesse coragem de lhe falar. Ah! Como pudera? Recair em tão pequena tolice... Tantas e tantas vezes fora advertido. Suas palavras cairiam em total descrédito. Talvez ele jamais se recuperasse. Talvez o melhor fosse calar. Não, não, se já havia fraquejado antes, agora era hora de provar sua virtude. Apagou o cigarro e se encheu de coragem. É como um vício. Ninguém pode ser culpado por amar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Silêncio



Por entre olhos que não me vêem
Ouvindo vozes que não se calam
Caminham palavras que não se lêem
Em lábios cerrados que não falam

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para Ver e Rever: O Piano


Mais um da categoria "filme indispensável e obrigatório"! O Piano, produção cinematográfica de 1993, escrito e dirigido pela neozelandesa Jane Campion, tem fotografia belíssima, excelente trilha sonora e atuações marcantes de Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill e Anna Paquin. 
O filme conta a história de uma mulher (Ada) muda desde a infância que é enviada, com sua filha pequena e seu estimado piano, para um casamento arranjado na Nova Zelândia em 1850. O marido, estereótipo do bruto masculino, se nega a transportar o piano; porém, um de seus empregados o adquire e promete devolvê-lo se Ada lhe ensinar a tocá-lo. Assim, iniciam-se as lições de piano que, com o passar do tempo, se transformam em encontros amorosos. Para saber o resto da história (se você ainda não sabe, claro), vale a pena assistir o filme. Afinal, que graça teria se eu contasse tudo, né? 

P.S.: Se você é chorona como eu (ou melhor dizendo, uma pessoa sensível e emotiva), prepare a caixinha de lenços (dica bem lembrada pela Carol no comentário ao post sobre As Pontes de Madison).

sábado, 11 de setembro de 2010

Na Cabeceira: O amor nos tempos do cólera


O colombiano Gabriel Garcia Marquez é um dos meus escritores prediletos. E, sem dúvida, entre tantos livros excelentes de sua autoria, o meu favorito é O Amor nos Tempos do Cólera. Publicado em 1985, esse romance conta a história do amor de Florentino por Firmina. Um amor que ultrapassa décadas. Um romance que emociona. Como todos os livros de Garcia Marquez, é impossível ficar imune. A leitura é permeada por lágrimas e sorrisos. Livro indispensável e leitura obrigatória (ao estilo "must have", "must read").

A adaptação cinematográfica, Love In The Time Of Cholera, de 2007, dirigida por Mike Newell, é belíssima. Fiel ao romance original, embora reduzida, com excelentes atuações (Javier Bardem, Giovanna Mezzogiorno - do também belíssimo La Bestia Nel Cuore, a nossa querida Fernanda Montenegro, para citar apenas alguns dos competentes atores), bela fotografia e uma deliciosa trilha sonora com participação de Shakira, convidada pelo próprio Garcia Marquez (destaque para as músicas La Despedida e Pienso em Ti). Ou seja, também recomendo assistir ao filme!








quinta-feira, 9 de setembro de 2010

17º Porto Alegre Em Cena


Porto Alegre recebe a 17ª edição do festival Porto Alegre Em Cena que traz espetáculos de excelente qualidade a preços igualmente excelentes. A diversidade e a pluralidade são características do festival. Como não é possível ir ao teatro todas as noites, é preciso estabelecer critérios e definir prioridades. Acabei optando basicamente pelas atrações internacionais. No entanto, as atrações nacionais e locais também são bastante interessantes nesta edição. 

Para conferir a programação completa, clique aqui.

Deixo aqui algumas dicas de espetáculos que considero imperdíveis e para os quais já garanti os ingressos:

Tobari - espetáculo de dança direto do Japão com direção e coreografia de Ushio Amagatsu - no Teatro do SESI

Happy Days - montagem italiana da obra de Samuel Beckett com direção de  Robert Wilson - Theatro São Pedro
 
Lonesome Cowboy - diretamente da Suíça com coreografia de Philippe Saire e direção de Yann Serez - Teatro do Bourbon Country
 
Sonata de Otoño - montagem uruguaia da obra de Ingmar Bergman com direção de Omar Varela - Teatro Renascença
 
O Idiota - diretamente da Lituânia, adaptação da obra de Fiódor Dostoievski com direção de Eimuntas Nekrosius - Theatro São Pedro
 
Por Tu Padre - montagem argentina do texto de Dib Carneiro Neto com direção de Miguel Cavia - Theatro São Pedro (E, aqui, sou obrigada a falar que, além da temática ser muito interessante, a peça conta com o ator Federico Luppi que é um fofo, além de excelente ator. Se alguém não viu o filme "Elsa & Fred", onde ele é o Fred, corre para a locadora porque é imperdível! Ah! Ele participou de "O Labirinto do Fauno" também, outro filme que tem que assistir, viu?!)
 
Último Tango em Berlim - a cantora alemã Ute Lemper apresenta um repertório de tangos argentinos, acompanhado por Werner "Vana" Gierig (piano) e Tito Castro (bandoneon) - Teatro do SESI
 
Dar Carne À Memória - espetáculo local de dança com direção e concepção de Eva Schul e Mônica Dantas - coreografias de Eva Schul - 23 bailarinos no palco e trilha sonora que inclui Antônio Villeroy - Teatro Renascença

Entre as atrações nacionais, eu indicaria: A Máquina de Abraçar (RJ), Dona Otília e Outras Histórias (RJ), Hilda Hilst - O Espírito da Coisa (SP), Sem Destino - Luiz Tatit & Banda (SP), Rubros: Vestido - Bandeira - Batom (MG), Dois é Show - Adriana Partimpim (RJ), O Grande Inquisidor (SP).

Entre as atrações locais, eu indicaria: O Avarento, As Sete Caras da Verdade.
 
Bom, escolha os seus espetáculos prediletos e nos vemos no teatro, ok?  ;)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Baú da Taga: Amar é...


Inaugurando mais uma novidade do blog - O Baú da Taga, que trará lembranças ao estilo "do fundo do baú" - lembrei das ilustrações foférrimas de Kim Casali. Quem lembra?

Os fofos personagens da série Amar É nasceram das ilustrações que Kim Grove fazia, nos anos 60, em forma de bilhetes para o seu amado que viria a ser seu marido, Roberto Casali. Ao casar com Roberto Casali, Kim passou a ser Kim Casali.

A publicação original ocorreu na década de 70 no jornal Los Angeles Times. Essa paixão chegou ao Brasil em 1978 (ano em que esta que vos fala nasceu!) através da Editora Abril, quando foi lançado o primeiro álbum de figurinhas das personagens. Eu tive o meu e adorava! E você? Conta aí!

Amar É foi sucesso instantâneo e, até hoje, mesmo após o falecimento de sua criadora (1997), continua encantando e despertando sorrisos! Além dos belos desenhos, as mensagens também são ótimas.



Para Ver e Rever: As Pontes de Madison


A dica do "Para Ver e Rever" de hoje é um filme apaixonante! Baseado no romance de Robert James Waller, publicado em 1992, essa adaptação cinematográfica (1995) dirigida por Clint Eastwood, traz o próprio no papel do fotógrafo da National Geographic que abala as estruturas de Francesca, a pacata dona de casa vivida por Meryl Streep. Após a morte de Francesca, seus filhos descobrem o manuscrito que relata essa história de amor. A surpresa desta descoberta, faz com que eles próprios redescubram sua mãe e revejam seus conceitos. Um filme indispensável!

Eu estava com intenção de publicar este post desde ontem. E, como a vida é um belo sucedâneo de coincidências (nada acontece por acaso), hoje de manhã, conversando com meu amado e duas amigas, As Pontes de Madison foi assunto. Assim, vim correndo ao Taga publicar!

E, para encerrar, um dos trechos mais significativos e emocionantes do filme. Se você ainda não assistiu, corre pra locadora!



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Na Vitrola: Nina Simone

Para homenagear o lindo dia de hoje na capital gaúcha (e que promete repeteco amanhã), uma versão de Here Comes the Sun, composta por George Harrison (Beatles é mesmo incontestável) em 1969, lançada originalmente no álbum Abbey Road, na belíssima voz de Nina Simone. 

Pena que o vídeo (retirado do Youtube) não seja grande coisa, mas está valendo só para ouvir a música! ;)




Resposta


Você chegou
No exato momento em que a porta se abriu
Você me amou
E com toda intensidade me invadiu
De maneira que nada mais sou
Que não seja a resposta ao teu toque febril

domingo, 5 de setembro de 2010

Na Vitrola: Antonia Adnet


A dica do "Na Vitrola" de hoje, é o CD Discreta, da carioca Antonia Adnet. Oriunda de uma família de músicos, integra a banda que acompanha Roberta Sá desde 2005. Neste primeiro CD, Antonia atua como produtora, arranjadora, compositora, cantora e violonista. E ela tem apenas 25 anos! 
Discreta que tem tocado muito na minha vitrola (leia-se Winamp) é pura delicadeza. Música gostosa e agradável aos ouvidos. Recomendo!

Se você ficou interessado e quer saber mais, visite o site dela, clicando aqui.

E mais: hoje, Antonia Adnet se apresenta em Porto Alegre, às 18h, no Santander Cultural, por módicos R$ 10,00. Programa imperdível!

Sempre tua


Tua morada
Teu abrigo
Tua jornada
Teu porto
Tua amiga
Teu esconderijo
Tua amada
Teu refúgio
Tua amante
Teu conforto
Tua companheira
Teu apoio
Tua mulher
Teu templo
Tua estrada
Teu caminho
Tua partida
Teu percurso
Tua chegada
Teu destino
Sempre tua
E somente tua

sábado, 4 de setembro de 2010

Na Vitrola: Pato Fu - Música de Brinquedo

Adoro releituras! E essa ficou muito boa! A primeira vez que ouvi, quando entram as vozes das crianças, me emocionei muito. O CD foi feito com instrumentos musicais infantis e está uma graça. Com vocês, a versão foférrima de My Girl! (Vídeo retirado do Youtube - apresentação no projeto Caixa Cultural)

P.S.: Eu confesso. Me emociono todas as vezes que escuto essa versão! 
 

Da Série "Na Cabeceira": Clarissa Pinkola Estés




A dica de hoje é um dos livros que mora na cabeceira de minha cama há anos. É o interessantíssimo Mulheres Que Correm Com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés.

Estés (27 de janeiro de 1945) é uma psicóloga americana de descendência mexicana, cresceu numa zona rural próxima dos famosos Grandes Lagos. De formação junguiana, com aproximadamente 40 anos de prática clínica, escreveu muitos livros traduzidos para 39 idiomas. Mulheres Que Correm Com os Lobos permaneceu por 145 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times. E é merecidamente um best seller.

Mulheres Que Correm Com os Lobos, publicado originalmente em 1992, chegou ao Brasil em 1994, através da Editora Rocco. A primeira vez que tive contato com o livro foi em 2006 e, desde então, ele integra a minha biblioteca e, principalmente, a cabeceira. Primeiramente, um exemplar me foi emprestado pela minha tia-amiga-irmã Denise, que havia sido presenteada e havia gostado muito da leitura. Comecei a devorar as páginas e fiquei com o exemplar dela por três anos, quando, então e enfim, comprei o meu próprio exemplar. É uma leitura densa, profunda. Um livro para ser lido, relido, digerido. Um livro para se consultar volta e meia. Um livro indispensável.

Do estudo e observação dos lobos, Estés percebeu várias semelhanças entre a loba e a mulher. Esse instinto feminino, a que ela chama de Mulher Selvagem, foi sendo domesticado ao longo dos anos. Estés propõe, através da interpretação de 19 lendas e histórias antigas, especialmente de tradição oral latina e européia, a identificação e dissecação do arquétipo da Mulher Selvagem ou a essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda, percorrendo o universo feminino com maestria, investigando o esmagamento da natureza instintiva feminina e o sufocamento de seu potencial criativo, e convidando ao resgate dessa ancestralidade, através de escavações que chama de "psíquico-arqueológicas", como forma de atingir a verdadeira libertação.

Para Estés, a Mulher Selvagem é aquela que respeita os seus ciclos de vida, o seu primitivismo, a sua espiritualidade, enfrentando os seus medos e sobrevivendo às fantasias que lhe são imputadas, dando vida, voz e cor ao seu "self" e libertando sua percepção e criatividade. Como eu disse, é uma leitura densa, mas gratificante. Não a abandone caso você não se sinta pronto: respire, aguarde e retome em outra ocasião.

P.S.: Vale dizer que não é um livro exclusivamente feminino, os leitores masculinos são bem-vindos e poderão fazer bom proveito do seu conteúdo.  ;)





Novidades

O Tagarela está com novidades! Além dos textos de minha autoria, passarei a publicar periodicamente dicas de coisas que aprecio nessa vida, em séries. Por enquanto, criei as seguintes séries:

- Na Cabeceira: dicas de leitura.
- Coisa Bacanas Têm Que Ser Divulgadas: dicas de todos os tipos.
- Para Ver e Rever: dicas de cinema.
- Controle Remoto: dicas de seriados, documentários, programas de televisão e afins.
- Na Vitrola: dicas de música.
- Pelos Palcos: dicas de teatro, dança e shows musicais.
- Post It: frases, pensamentos, reflexões e trechos de textos de mentes inteligentes das mais diversas áreas.
- Mundo Virtual: dicas de coisas bacanas da web.

Espero que gostem! Um excelente final de semana a todos!


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Minhas mãos


Minhas mãos que tecem o tempo
E se entrelaçam nas tuas
Costurando nossas vidas
Unindo nossos sonhos
Ocupadas com teu contento
Acalentam nosso amor
E fecundas o alimentam
Desejando que as tuas mãos
Sempre busquem as minhas


 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Despedida


Meus sonhos foram todos roubados, ela pensou
Vejam só onde eu queria estar e onde eu estou
Onde foi que eu abandonei a sorte ou teria sido ela que me abandonou
Ao final do caminho, julgo pouco o que restou
Quem poderia entender as inquietações de uma alma que há muito cansou
Com olhos suplicantes, minhas mãos ela pegou
Deixe-me ir, disse, para que eu possa enfim retornar ao que sou



Espera



Vazias paredes sombrias
Espaços que aguardam teus abraços
Longa e aflita espera que me destempera
Para somente me reordenar ao te ver chegar
Com cores inebriantes cores
Que me transbordam em ti de amores



 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A rosa e o espinho

Contemplando a rosa, ela percebeu. Quando seu olhar se deparou com a rigidez do espinho. O espinho também pode ter sua beleza. O espinho também é belo. Lá estava ele, confiante, todo cheio de si, destemido. O espinho vive à sombra da rosa. Sua missão é protegê-la. E lá está ele, de prontidão, aguardando a oportunidade de defendê-la. O espinho zela pela rosa. Quem com a rosa mexer, poderá com o espinho se ferir. O espinho não vacila, sabe a hora de agir, mas pode se distrair admirando a rosa. A rosa é mais bela que o espinho, mas o espinho é parte fundamental da rosa.

Ah! A tua presença!


Ah! A tua presença!
Que me ocupa e me habita
Que me invade e me aquece
E que em toda minha pele transita
Ah! A tua presença!
Que a todo instante meu corpo suplica 
Que minha alma acolhe e reconhece
E que de amor me fortifica







terça-feira, 10 de agosto de 2010

Novo Projeto - Casal Sensacional

Faz tempo que eu tinha vontade de fazer um blog junto com o maridão. Já havíamos conversado a respeito, mas muito rapidamente, e a idéia acabou não evoluindo. Acho que ele ainda estava tímido... Agora, separados por motivos profissionais, uma vez que ele está desenvolvendo um projeto em outra cidade, e com muitas saudades um do outro, a idéia surgiu de novo, daquele jeito que é natural entre nós: ninguém sabe ao certo como, ambos pensam na mesma coisa. Se eu contar para vocês que esses dias, pela manhã, nos mandamos ao mesmo tempo um SMS com o mesmo conteúdo, vocês acreditam? É incrível! E maravilhoso!
Bom, assim nasceu o blog O Casal Sensacional (que é o modo como carinhosamente somos chamados por nós mesmos, pela família, pelos amigos). A única pretensão do blog é compartilhar as dores e as delícias de sermos um casal, de estarmos casados, ou, como definimos por lá, as venturas, aventuras e desventuras da vida a dois. Todos sabem que somos defensores das relações estáveis, dos casamentos, do amor e, acima de tudo, da felicidade que acreditamos depende muito mais de nós mesmos e do nosso empenho do que de qualquer outro fator externo. Ou seja, queremos espalhar um pouquinho da nossa felicidade que, de tamanha, não cabe apenas em nós mesmos! E, é claro, uma visão bem humorada (ou com o delicioso humor ácido do maridão) não pode faltar de jeito nenhum!



quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Nesta gélida manhã em que te procuro
Invadida pelas saudades tuas
Desejando estar nos teus braços
Acordando entre beijos e abraços
Somente a lembrança do teu amor me aquece

terça-feira, 3 de agosto de 2010


Desse corpo em que repousas
Faz a tua morada
Enfeita com teus beijos os lábios meus
Guarda meu calor nas tuas mãos
E faz de mim o abrigo teu


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Você já esteve lá
Conhece a sensação
Talvez tenha se sentido muito confortável
Deixando-se levar por alguma distração
E, então, quando percebeu, estava distante, perdida
Sem entender ao certo o acontecido
Você sabe que precisa voltar
E conhece o caminho
Pois já o havia percorrido
Há obstáculos a superar
Mas é certo e inevitável
Você vai voltar
Pois pertence àquele lugar

quinta-feira, 22 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

Promoção Sonho de Valsa

Sou meio avessa a promoções, mas essa se tornou atrativa por uma série de razões. Primeiro, por falar de amor, assunto que adoro! Segundo, pelo prêmio: Buenos Aires, cidade pela qual sou apaixonada. E, é claro, além disso, Sonho de Valsa é Sonho de Valsa, né? Ou seja, também mexeu com minha faceta chocólatra! Não posso deixar de contar que quem me indicou a promoção foi a querida Jackie (por sinal, talentosa wedding planner - Jackie Keim Eventos) e me incentivou a participar.

Como a promoção é através do Twitter, eu estaria limitada a 140 caracteres. E todo mundo sabe que Dannes detesta ficar limitada, né? ;)

De posse de papel e lápis, sentei-me para dar início ao processo criativo. Acho que já falei para vocês que inspiração é uma coisa complexa e tem vontade própria: ela vem quando ela quer e não quando eu quero, mas às vezes funciona. Acho difícil também ter um tema definido para trabalhar, prefiro a área da livre criação. Mas todos vocês sabem, também, que Dannes adora desafios!

Inicialmente, criei o seguinte texto para contar, de forma extremamente resumida, minha história de amor com o Marcelo:

Feridos nos aproximamos
Trocamos confidências, compartilhamos
Das bases sólidas de uma sincera amizade
Descobrimos que nos apaixonamos
Deliciosa e inexplicável sintonia
E um brilho intenso e contagiante no olhar
Dizem ao mundo que nos amamos!

Evidentemente que, ao contar os carateres, o texto havia estourado o limite estipulado. Então, Dannes se dedicou à redução da redução. Eis o produto final:

Das bases sólidas de uma sincera amizade
Fruto de deliciosa e inexplicável sintonia
Nasceu o amor que nos une a cada dia!

Pronto! 140 caracteres que passam bem a idéia da nossa história de amor (bem resumidamente, é claro!). Agora, só falta pedir a vocês que votem na minha frase. Se não ganharmos a viagem, ganhamos bombons!!!

Para votar, vá ao site do Sonho de Valsa, faça seu cadastro, procure por @danielaannes e vote!